Aberta a sexta edição dos Jogos Internos do IFRO

Aberta a sexta edição dos Jogos Internos do IFRO

 Foi aberta na noite desta segunda-feira (3) a 6ª edição dos Jogos Internos do Instituto Federal de Rondônia (JIFRO). Pela terceira vez, Porto Velho é o município sede dos jogos, contando neste ano com a participação de 570 atletas das delegações dos Campi Ariquemes, Cacoal, Colorado do Oeste, Guajará-Mirim, Jaru, Ji-Paraná, Vilhena, Porto Velho Calama e Zona Norte. Eles competem durante cinco dias, nas modalidades de atletismo, basquete, futebol, futsal, handebol, judô, tênis de mesa, voleibol, vôlei de areia, natação e xadrez. Na abertura, houve apresentação musical “Um passeio pelos ritmos” do Núcleo Experimental de Dança do Campus Porto Velho Calama. Na parte cívica, os alunos Rodrigo Levinski, Salomão Xavier e Érika Alves conduziram as bandeiras, com regência dos hinos Nacional Brasileiro e do estado de Rondônia apresentados pela Banda da Ala 6 da Aeronáutica.

Representando os demais participantes, fez o juramento em nome dos atletas Carine Beatriz Algaranho (equipe de futsal do Campus Porto Velho Zona Norte). Antes do início da cerimônia, ela afirmou esperar “que nos jogos todos se respeitem, sejam amigos, e que mesmo sendo de campi diferentes, que todos possam jogar com responsabilidade e haja respeito entre todos”. Também fez o juramento, representando todos os árbitros deste JIFRO, Flávio da Silva Albuquerque, que atua na modalidade de atletismo.

A Pró-Reitora de Extensão, Maria Goreth Araújo Reis, comentou sobre a expectativa em torno do evento de abertura: “Este ano contamos com mais de 550 alunos nas competições coletivas e individuais. Acreditamos no esporte como uma maneira de cumprir a nossa missão de formação integral do nosso aluno. Além de tudo isso, é uma maneira de integrar as equipes e os alunos dos campi. Acima de tudo, muito mais que uma simples competição, motiva e integra, e os alunos-atletas nos surpreendem, porque se superam a cada dia. Nós esperamos alcançar bons resultados aqui para poderem ir para a regional e, posteriormente, para a nacional e quem sabe trazer medalhas, representar bem o nosso estado”. Os Jogos da Região Norte (JIFEN) deverão ocorrer no final de agosto e os Jogos dos Institutos Federais (JIFs) em outubro, em Minas Gerais.

O auge da cerimônia foi a entrada da tocha com o fogo simbólico do espírito esportivo, e houve revezamento entre atletas. Na Grécia antiga, o fogo sagrado era mantido durante os jogos no altar de Zeus. Na era moderna, a tocha foi reintroduzida a partir dos jogos de Berlim, em 1936, com a prática de transportar a chama acesa da cidade de Olímpia até o local das competições. No IFRO, o ritual é mantido para os próximos jogos estabelecendo assim um elo entre os campi. E é sempre com esse intuito que o Instituto Federal reúne alunos e servidores para socializar e estimular o espírito fraternal através da prática de esportes.

O JIFRO

Historicamente, a atividade esportiva sempre serviu para integrar povos e como forma de harmonizar nações. “Os jogos são um dos principais momentos de integração de todos os alunos das unidades, nós temos as nove unidades participando. Apesar de todas as dificuldades financeiras e orçamentárias, nós conseguimos manter o evento com qualidade e mantivemos o número de participantes do ano passado. Isso é extremamente importante. Nós consideramos os jogos não só a competição em si, porque isso é natural do evento, mas principalmente por desenvolver em nossos alunos alguns perfis, alguns valores, que vão contribuir com a formação dele: o trabalho em equipe e a capacidade de não desistir e sempre estar persistindo. É por isso que acreditamos nos jogos como uma atividade significativa na formação dos alunos”, afirma o Reitor Uberlando Tiburtino Leite.

O reitor diz ser um entusiasta dos jogos, por ter sido um aluno que integrou equipes variadas, como vôlei, basquete e futebol, e representar sua escola. “Eu fui atleta e sei a importância dessa atividade, que carregamos para sempre conosco. É esse espírito que buscamos: não o atleta perfeito, mas alguém que quer se integrar”. Na sua fala para abertura dos JIFRO, Uberlando ainda enfatizou que toda instituição faz parte de um só time.

Do Campus Colorado do Oeste, o professor Armindo Knoll Lopes, esteve presente em todas as edições do JIFRO, inclusive em torneios que reuniram somente a própria unidade na época da Escola Agrotécnica ou no início do IFRO, com representação de Colorado, Ji-Paraná e Ariquemes em 2009. “Os jogos fazem parte da minha vida. Eu não saberia viver sem esses jogos. Estou saindo por estar me aposentando. E eu acho que foi uma das melhores tomadas de decisão anos atrás a realização desses jogos, por terem nos dado essa oportunidade, porque os jovens é que merecem isso. Se olhar verá a felicidade no rosto de cada um deles, isso faz com que a gente viva”. O professor complementa: “estamos no campus, não conhecemos a realidade dos outros. E a expectativa de todos que vêm para cá é sair com bons resultados. Nós também almejamos chegar aqui e ter boas conquistas, porque é a coroação do trabalho feito”.

“Além da competição, tenho como expectativas realizar novas amizades, poder jogar honestamente e que todo mundo tenha um bom desempenho. Ganhar todo mundo quer e estamos nos esforçando e buscando um bom desempenho para isso, portanto, queremos chegar à final e assim conseguir a vitória”, resume a estudante do Campus Ji-Paraná, Katiane Amarante Cabral, que está inscrita no handebol e no atletismo. Para o professor de Educação Física, Edivan Carlos da Cunha, “agora é o momento mais esperado, em que todos os atletas mostram todo o trabalho que vem sendo desenvolvido e assim coroar as vitórias e as conquistas. Sabemos que tanto podemos vencer quanto podemos perder, mas o mais importante é, além dos jogos, a confraternização entre os campi e as amizades”.

Estudante do curso técnico em Agropecuária, Campus Cacoal, Pedro Vinícius está em sua terceira participação no JIFRO e ressalta que passa o ano estudando muito, o que é algo muito cobrado pela instituição, “nos jogos fugimos um pouco da rotina, conhecemos pessoas novas, participamos de partidas legais”. Sobre as participações em anos anteriores, recebeu medalhas no tênis de mesa em dupla e no futebol de campo, “mas mesmo não conseguindo é sempre muito bom estar aqui”.

Sobre os estudos, Jucielly Espíndola de Almeida, que está nos torneios de atletismo representando Ji-Paraná, também reforça que “a preparação foi bem complicada porque estávamos no final do semestre, com bastantes provas e trabalhos, mas chegamos até aqui e agora vamos competir. Minha expectativa é que tenha uma ótima competição e que a gente volte para casa bem”.  Malaquias Ferreira (voleibol e atletismo) confirma que o objetivo “é levar vitória para o Campus Ji-Paraná, já que houve muito esforço e muita dedicação para chegar até aqui, passando por seletivas para nos esforçarmos e assim conseguirmos levar mais uma vitória para nosso campus”. Segundo o professor Edivan Carlos, o planejamento preparativo para os jogos iniciaram em fevereiro “visando não só o JIFRO, mas também as competições que acontecem dentro do município, que seria o JEMS, que é a primeira fase do estado, classificaram várias equipes e fomos para o JOER Regional em Ouro Preto do Oeste”. O mesmo ocorreu em outros campi.

Porto Velho

As duas unidades da capital dividem a recepção dos jogos deste ano. O Diretor-Geral do Campus Porto Velho Zona Norte, Miguel Fabrício Zamberlan, em suas boas-vindas falou sobre o contentamento em receber o 6º JIFRO. “Porto Velho tem orgulho de sediar os jogos deste ano, que possamos contribuir sempre com o desenvolvimento do estado”. Para o Diretor-Geral do Campus Porto Velho Calama, Marcos Aparecido Atiles Mateus, foi com espírito de alegria que se acolheu a todos, “o JIFRO promove a integração social, o exercício à cidadania e a descoberta de talentos esportivos no instituto. Os jogos contribuem significativamente para o processo socioeducativo e cultural dos nossos alunos. É ainda um elemento de promoção da saúde, trabalha valores de competição honesta e de respeito às regras entre nossos jovens. Tudo isso é uma ferramenta importante de educação que temos e que contribui com a satisfação dos nossos jovens no campus e da instituição como um todo”.

No Campus Calama, três professores de Educação Física e mais um colaborador trabalharam com os alunos durante a preparação. A unidade é que possui a maior delegação nos jogos, 120 alunos ao todo. “Cada equipe vem com uma preparação diferenciada”, afirma Iranira Geminiano de Melo, dependendo do que foi possível realizar antes do início do torneio. O maior otimismo dela é em relação ao atletismo, porque tem integrantes que são da base de anos anteriores. Mas a garra dos atletas de todas as modalidades é outro ponto forte, “estão com muita vontade de jogar”.

O Campus Avançado Jaru participa pela primeira vez. Mesmo estando com uma delegação de nove atletas, não há desânimo entre os alunos. “O que vale é estar participando. Pelo fato de sermos um campus novo não vai alterar nada. Continuamos nos dedicando da melhor forma, estamos aqui para lutar e mostrar que Jaru também é uma potência e vai trazer mais atletas no ano que vem”, diz Christian Chafão, do curso técnico em Segurança no Trabalho concomitante ao ensino médio. Do técnico em Edificações de Vilhena, Jéssica Luana mostra que há muita animação entre os integrantes e que o importante é competir, mas destaca “espero que nosso campus ganhe e chegue até o JIFEN”. 

Os Jogos Internos do IFRO encerram na sexta-feira, 07, após a entrega de todas as condecorações e a realização de uma festa de despedida com tema hippie.

Autor / Fonte: ASCOM/IFRO

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