SEM ACORDO Benjamin Netanyahu não aceita criação de Estado palestino e é alvo de críticas e pressões internas Publicada em 01/10/2025 às 10:11 O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que não aceitou a criação de um Estado palestino em reunião com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na segunda-feira (29). O líder israelense está sendo alvo de críticas e pressões internas por causa do acordo. "De jeito nenhum, e não está escrito no acordo. Uma coisa ficou clara: nos oporemos com veemência a um Estado palestino", afirmou em um vídeo publicado desta terça-feira (30) no Telegram. O texto divulgado pela Casa Branca é vago sobre a criação do Estado da Palestina, mas indica um caminho que pode levar a esse reconhecimento no futuro. A proposta condiciona a existência do Estado palestino ao avanço da reconstrução de Gaza e a reformas na Autoridade Palestina. Só então haveria condições para seguir “em direção à autodeterminação e ao Estado palestino, reconhecido como a aspiração do povo palestino”. O plano dos Estados Unidos também prevê a retirada gradual das Forças de Defesa de Israel da Faixa de Gaza após o acordo ser fechado. No entanto, mesmo tendo afirmado apoiar a proposta ao lado de Trump, Netanyahu declarou que o Exército permanecerá na maior parte do território. "Nós vamos recuperar todos os nossos reféns, vivos e bem, enquanto o Exército permanecerá na maior parte da Faixa de Gaza", disse. A proposta de paz apresentada pelos Estados Unidos foi mal-recebida por parte do governo de Israel. O ministro das Finanças do país, Bezalel Smotrich, classificou o plano de Trump para acabar com a guerra como "um fracasso diplomático estrondoso". Em uma rede social, Smotrich afirmou que o documento de 20 pontos é uma "mistura intragável" e "desatualizada". Disse ainda que representa "um retorno à concepção de Oslo". O comentário é uma referência ao acordo de 1993 entre Israel e a Organização para a Libertação da Palestina (OLP), com mediação da Noruega. O pacto buscava a paz com reconhecimento mútuo, mas não foi concretizado. Fonte: G1 Leia Também Benjamin Netanyahu não aceita criação de Estado palestino e é alvo de críticas e pressões internas Navios misteriosos cercam grupo humanitário rumo a Gaza em alto-mar Coluna Simpi – Dia de comemorar O BEM que a Pequena Empresa faz ao Brasil Após criticar "generais gordos", secretário de Trump assina ordem que prevê até demissão de militares que não emagrecerem STM empossa segunda ministra em 217 anos de história Twitter Facebook instagram pinterest