☰
✕
  • Editorias
    • Política
    • Artigos & Colunas
    • Geral
    • Polícia
    • Interior
    • Brasil
    • Mundo
    • Esporte
    • Entretenimento
  • Últimas Notícias
  • Twitter
  • Facebook
  • instagram
  • pinterest
  • Capa
  • Fale Conosco
  • Privacidade
DOCUMENTO

Governo Trump critica Lula, chama Moraes de censor e diz que situação dos direitos humanos no Brasil se deteriorou

Publicada em 12/08/2025 às 15:06

Os Estados Unidos afirmam que situação dos direitos humanos no Brasil "se deteriorou" em um relatório divulgado nesta terça-feira (12).

O documento, elaborado pelo Departamento de Estado dos EUA sobre os direitos humanos pelo mundo, faz críticas ao presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, e ao ministro do STF Alexandre de Moraes.

"A situação dos direitos humanos no Brasil piorou ao longo do ano. Os tribunais tomaram medidas amplas e desproporcionais para minar a liberdade de expressão e a liberdade na internet, bloqueando o acesso de milhões de usuários a informações", afirma.

Além disso, também critica a Europa e afirma que não há "abusos significativos de direitos humanos" em El Salvador, para onde o governo Trump enviou vários imigrantes deportados e onde governa um aliado do republicano, Nayib Bukele, que acaba de aprovar a reeleição ilimitada no país.

Veja o que foi dito sobre o Brasil no relatório apresentado pelo governo Trump:

Liberdade de expressão

Segundo o Departamento de Estado dos EUA, o governo brasileiro "minou o debate democrático ao restringir o acesso a conteúdo online, suprimindo desproporcionalmente o discurso de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro, bem como de jornalistas e políticos eleitos, muitas vezes em processos secretos sem as garantias do devido processo legal".

O relatório diz ainda que o "governo suprimiu discursos politicamente desfavoráveis, alegando que constituíam 'discurso de ódio', um termo vago e desvinculado do direito internacional dos direitos humanos".

Atos de antissemitismo

O governo Trump relembrou uma declaração do presidente Lula no dia 18 de fevereiro de 2024. "O presidente Lula da Silva declarou que 'o que está acontecendo na Faixa de Gaza é um genocídio'. Em seu discurso, ele comparou a situação na Palestina com 'quando Hitler decidiu matar os judeus'. Em 19 de fevereiro, a Confederação Israelita do Brasil (CONIB) declarou que 'repudiava as declarações infundadas do presidente Lula ao comparar o Holocausto com a ação de defesa do Estado de Israel contra o grupo terrorista Hamas', afirmando que o governo havia adotado uma 'postura extrema e desequilibrada em relação ao trágico conflito no Oriente Médio'".

Atuação de Moraes no STF

Segundo o relatório, a lei brasileira "proíbe a censura judicial motivada por razões políticas, mas houve relatos de censura. (...) Registros judiciais revelam que o ministro Alexandre de Moraes ordenou pessoalmente a suspensão de mais de 100 perfis de usuários na plataforma X (anteriormente Twitter), suprimindo de forma desproporcional a fala de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro, em vez de adotar medidas mais restritas para penalizar conteúdos que incitassem ações ilegais iminentes ou assédio".

Proibições nas redes sociais

O governo Trump afirma que a repressão ampla de discursos nas redes sociais "bloqueou o acesso dos brasileiros a informações e pontos de vista sobre uma série de questões nacionais e globais. Além disso, a proibição temporária do uso de VPNs pelo tribunal, sob pena de multa, enfraqueceu ainda mais a liberdade de imprensa ao remover proteções de privacidade de indivíduos cuja capacidade de denunciar corrupção governamental dependia de poder fazê-lo anonimamente".

Detenção de apoiadores de Bolsonaro

O Departamento de Estado americano diz que o Brasil, de modo geral, respeitou a Constituição, que proíbe prisões e detenções arbitrárias e prevê o direito das pessoas de contestar a legalidade de sua prisão ou detenção em juízo. "No entanto, figuras políticas e grupos de direitos humanos alegaram que o governo manteve centenas de indivíduos acusados de participação nos protestos que levaram à invasão de prédios governamentais em 8 de janeiro de 2023, detidos por vários meses sem apresentar acusações. Alegaram também que esses manifestantes tiveram acesso negado a assistência jurídica".

Fonte: G1

Leia Também

Trump critica Lula, chama Moraes de censor e diz que situação dos direitos humanos no Brasil se deteriorou

Problema técnico fará IBGE atrasar dado de emprego de julho em 18 dias

Ministério começa a mapear áreas do RS afetadas por chuvas

Pediatras pedem urgência em projeto sobre adultização infantil

Bolsonaro pede a Moraes autorização para realizar exames médicos 

  • Twitter
  • Facebook
  • instagram
  • pinterest
  • Capa
  • Fala Conosco
  • Privacidade
© Rondônia Dinâmica, 2020