INTIMAÇÕES COMPULSÓRIAS Trump se diz otimista em relação a acordo com Harvard após governo fazer novas exigências e ameaças Publicada em 09/07/2025 às 15:24 O governo dos Estados Unidos anunciou uma nova ofensiva contra a Universidade de Harvard nesta quarta-feira (9), mas ao ser questionado por repórteres sobre o assunto na Casa Branca, o presidente Donald Trump afirmou estar otimista para um acordo. "Harvard tem sido muito ruim — totalmente antissemita. E, sim, eles certamente chegarão a um acordo", disse. Antes da declaração de Trump, o Departamento de Segurança Interna informou que está enviando "intimações compulsórias" à universidade, exigindo que a instituição forneça "informações relevantes relacionadas a estudantes estrangeiros". O órgão acusou Harvard de "permitir que estudantes estrangeiros abusem de seus privilégios de visto e defendam a violência e o terrorismo no campus", referindo-se aos protestos que pedem o fim da guerra de Israel em Gaza. O governo Trump também notificou a universidade. Afirmou que a instituição viola a lei federal de direitos civis e sugeriu que há "provas concretas" para revogar sua certificação, a garantia pública de que a universidade oferece uma educação de qualidade supervisionada por uma autoridade externa independente. Harvard respondeu afirmando que, embora "as intimações do governo sejam injustificadas, a universidade continuará cooperando com as solicitações e obrigações legais" e considera as ações do Executivo "retaliatórias". "Harvard continua defendendo a instituição e a seus alunos, professores e funcionários contra a interferência prejudicial do governo, que visa ditar quem as universidades privadas podem admitir e contratar, e o que podem ensinar", disse a universidade. Harvard teve congelamento de verbas federais após recusar-se a aceitar novas imposições do governo Trump — Foto: Getty Images Desde que assumiu o cargo em janeiro, o presidente Donald Trump lançou uma campanha contra universidades americanas de elite, acusando-as de serem redutos de antissemitismo e de implementar políticas "woke" que favorecem a diversidade e a inclusão. No caso de Harvard, congelou mais de US$ 3,2 bilhões (R$ 17,47 bilhões) em financiamento federal e tomou uma série de medidas para impedir a matrícula de estrangeiros, que representam mais de um quarto dos alunos e uma importante fonte de receita. Um juiz bloqueou a medida. Trump transformou os protestos estudantis, especialmente os de alunos e acadêmicos estrangeiros, em uma questão política. Fonte: G1 Leia Também Trump se diz otimista em relação a acordo com Harvard após governo fazer novas exigências e ameaças Comitiva de Macron sai apressada de castelo e deixa para trás as malas Campus Cacoal certifica turma de mulheres no Curso de Formação Inicial em Barista Aterro Sanitário de Jaru já recebeu cerca de 14,5 mil quilos de resíduos sólidos MPF em Rondônia cadastra entidades interessadas em receber bens e valores oriundos de acordos Twitter Facebook instagram pinterest