PRESSÃO Quem está por trás de Trump?, diz governo Putin sobre trégua em 50 dias Publicada em 16/07/2025 às 10:21 O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, questionou nesta terça-feira (15) a motivação para o prazo de 50 dias dado pelo presidente dos EUA, Donald Trump, para Moscou chegar a uma trégua na guerra contra a Ucrânia. Nesta segunda-feira (14), o republicano também citou taxas de até 100% sobre os russos, caso não haja acordo. Lavrov disse que Trump sofre uma "pressão indecente" da União Europeia e da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte). "Anteriormente, havia também os prazos de 24 horas e de 100 dias. Já vimos tudo isso e gostaríamos realmente de entender a motivação do presidente dos EUA", indagou, segundo a agência russa estatal Tass. Ministro afirmou que a Rússia conseguiria lidar com novas sanções. "O número de sanções anunciadas contra nós já é sem precedentes. Estamos lidando com isso, não tenho dúvidas de que conseguiremos lidar com elas". Sergey Lavrov ainda disse que a União Europeia e a Otan tentam "arrastar" os EUA para os anúncios de sanções. "Temos um ditado: 'Se você cavar um buraco para os outros, você mesmo cairá nele'. As sanções já impostas pela União Europeia e as que estão sendo preparadas em Bruxelas [Otan], juntamente com as tentativas de arrastar os EUA para esse vórtice de sanções, tudo isso [...] já causou danos severos à economia europeia". Nesta segunda-feira (14), Trump também confirmou a retomada do envio de sistemas de defesa aérea para os ucranianos. Ao lado do secretário-geral da Otan, ele afirmou que a conta será paga pela entidade. Mais cedo, Dmitry Peskov, porta-voz do governo Putin, disse que as declarações de Trump são muito sérias. "As decisões que estão sendo tomadas em Washington, nos países da Otan e diretamente em Bruxelas são percebidas pelo lado ucraniano não como um sinal de paz, mas como um sinal para continuar a guerra". BRASIL PODE SOFRER SANÇÕES, DIZ OTAN Países como Brasil, China e Índia poderão sofrer novas sanções, diz Otan. A afirmação foi feita por Mark Rutte, secretário-geral da entidade, sobre a possibilidade da Rússia não aceitar negociações de paz com a Ucrânia. Rutte alertou que os países que continuarem negociando com a Rússia serão 'duramente atingidos'. O comentário foi feito nesta terça-feira (15) durante uma reunião com senadores americanos no Capitólio. Fonte: g1 Leia Também Quem está por trás de Trump?, diz governo Putin sobre trégua em 50 dias EUA reclamam de Pix e pirataria e falam até da 25 de Março em investigação sobre o Brasil Janones é suspenso por três meses em Conselho de Ética da Câmara Audiência no STF termina sem acordo sobre IOF Aposentados têm até dia 21 para aderir ao plano de devolução Twitter Facebook instagram pinterest