OPINIÃO Bolsonaro sinaliza desejo de manter seu “pitbull” no Senado enquanto Máximo anuncia pré-candidatura ao Governo de Rondônia Publicada em 31/07/2025 às 10:49 Porto Velho, RO – Quase duas mil curtidas e mais de 500 comentários foram registrados em um post do Instagram da página @noticiasportovelho que mostra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) assinando o número “222” na camisa do senador Marcos Rogério (PL-RO). O gesto, aparentemente simples, carrega forte significado político para Rondônia e sinaliza uma reconfiguração de apoios do ex-chefe do Executivo. Até pouco tempo, Bolsonaro desejava ter o deputado Fernando Máximo, ainda filiado ao União Brasil, e o pecuarista Bruno Scheid, de Ji-Paraná, seu braço direito e autodeclarado assessor especial, como nomes competitivos para o Senado em 2026. O movimento desta semana, no entanto, redesenha os planos: Máximo, em entrevista ao podcast da SGC, declarou-se pré-candidato ao Governo do Estado, enquanto Rogério desponta como aposta ao Senado, com Scheid compondo o trio de confiança bolsonarista para Rondônia. A simbologia é clara. Ao escrever “222” na camisa do senador, Bolsonaro indica que deseja reforçar sua tropa no Senado Federal. Marcos Rogério já declarou orgulho em ser chamado de “pitbull” do ex-presidente, atuando como defensor ferrenho em momentos de tensão política. O gesto sinaliza que o ex-presidente busca aliados combativos para a próxima legislatura, especialmente diante de seu delicado cenário jurídico onde a missão principal é iniciar e concluir o impeachment do ministro Alexandre de Moraes. Atualmente, Bolsonaro enfrenta processos no Supremo Tribunal Federal (STF) e pode ser condenado a mais de 40 anos de prisão por crimes relacionados à tentativa de golpe de Estado. Enquanto isso, seu filho Eduardo Bolsonaro permanece nos Estados Unidos, em movimentos que opositores qualificam como conspiratórios contra a democracia brasileira. As consequências internacionais já se manifestaram, incluindo o “tarifaço” anunciado por Donald Trump e a recente aplicação da Lei Magnitsky contra Moraes. No campo local, Fernando Máximo, o “Homem da Touca”, surge como peça-chave no tabuleiro eleitoral. Apesar de barrado na disputa pela Prefeitura de Porto Velho em 2024, ele mantém boa performance nas pesquisas e aposta em viabilidade para o Executivo estadual. Marcos Rogério, por sua vez, já testou seu nome na corrida ao Governo em 2022, quando foi derrotado pelo coronel Marcos Rocha (União Brasil) no segundo turno. Essa movimentação abre espaço para novas disputas. Além de Máximo, já são mencionados como potenciais candidatos ao Governo nomes como Adaílton Fúria, prefeito de Cacoal; o ex-prefeito da capital, Hildon Chaves; e até o senador Confúcio Moura (MDB), que poderia representar o campo progressista com apoio do presidente Lula (PT). A reviravolta bolsonarista em Rondônia, portanto, reorganiza o tabuleiro político e deixa uma questão no ar: a mudança de apoio para Marcos Rogério e a aposta em Fernando Máximo ao Governo trará uma disputa mais equilibrada em 2026, ou o ex-deputado, mesmo sem histórico em corridas majoritárias, terá fôlego para desequilibrar o jogo político do Estado? Fonte: Redação | Rondônia Dinâmica Leia Também Bolsonaro sinaliza desejo de manter seu “pitbull” no Senado enquanto Máximo anuncia pré-candidatura ao Governo de Rondônia Camargo pode atrapalhar Confúcio; Rocha é o 'pai' dos servidores públicos; e governador no PSD? Paulo Afonso deixa Secretaria de Comunicação de Porto Velho para retornar ao setor privado Lebrão perde mandato e Rafael “É o Fera” assume vaga na Câmara dos Deputados; confira o ato Deputado Delegado Camargo fiscaliza aplicação de emendas em unidades de saúde de Ariquemes Twitter Facebook instagram pinterest