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OPERAÇÃO ENÉRGICA

Israel não pretende retirar tropas de Gaza e amplia guerra contra o Hamas

Publicada em 06/05/2025 às 09:38

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou nesta segunda-feira (5) que as Forças de Defesa de Israel permanecerão nas áreas ocupadas da Faixa de Gaza como parte da nova fase da ofensiva terrestre contra o grupo Hamas. A declaração foi feita em vídeo publicado na rede social X (antigo Twitter), após a aprovação da ampliação da operação militar pelo gabinete de segurança.

“As tropas não vão entrar e depois sair. Esse não é o objetivo”, afirmou Netanyahu, descrevendo a nova campanha como uma “operação enérgica” que envolve ataques intensos ao Hamas e a retirada da população civil para o sul do enclave.

A ofensiva, segundo o governo israelense, visa a destruição total das infraestruturas do Hamas, tanto na superfície quanto no subsolo, além da criação de uma zona de segurança permanente sob controle de Israel. O plano também prevê a retomada da ajuda humanitária à população palestina, suspensa desde 2 de março.

Netanyahu reiterou que a ofensiva tem como objetivo eliminar o Hamas e facilitar o resgate dos reféns israelenses ainda em poder do grupo. “Concordo com o chefe do Estado-Maior: avançar para derrotar o Hamas também ajudará a trazer nossos reféns de volta. Não desistiremos de nenhum deles”, afirmou.

Atualmente, o Hamas mantém 59 reféns em Gaza, dos quais apenas 24 estariam vivos, segundo estimativas israelenses. O grupo palestino chegou a propor a libertação dos prisioneiros em troca da retirada total das forças israelenses da Faixa de Gaza, mas a nova escalada militar praticamente inviabiliza um cessar-fogo a curto prazo — exigência das famílias dos reféns.

O porta-voz do Exército israelense, Effie Defrin, explicou que a nova fase da ofensiva incluirá "ataques aéreos contínuos, eliminação de terroristas e desmantelamento de infraestrutura", além da “deslocação da maioria da população palestina para áreas livres do Hamas”.

Segundo Defrin, a operação seguirá o chamado “modelo Rafah”, em referência à recente ocupação israelense dessa cidade no sul de Gaza. O plano prevê a anexação gradual de regiões do enclave à chamada “zona de segurança” ao longo da fronteira com Israel, à medida que as tropas destruírem as estruturas do Hamas.

Desde o rompimento do último cessar-fogo em 18 de março, Israel já incorporou cerca de 30% do território de Gaza à zona tampão.

O conflito atual começou em 7 de outubro de 2023, quando militantes do Hamas invadiram o sul de Israel, matando cerca de 1.200 pessoas, em sua maioria civis, e fazendo 250 reféns. Em resposta, o governo israelense lançou uma ampla ofensiva militar que já deixou mais de 51 mil mortos na Faixa de Gaza, segundo o Ministério da Saúde local, controlado pelo Hamas. A maioria das vítimas são mulheres e crianças.

Fonte: NOTÍCIAS AO MINUTO

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