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COLUNA FALANDO SÉRIO

O esforço de Coronel Jefferson na Sesau/RO; Elias versus Maiorquin; e políticos brasileiros atacam a memória do papa

Publicada em 24/04/2025 às 08:30

Quem lidera a equipe precisa respeitar os papéis de cada líder no território político e eleitoral.

CARO LEITOR, quando me referi na coluna de ontem (23) que a equipe de uma campanha eleitoral deve ser liderada por quem tem a visão do todo, eu quis dizer que a equipe precisa de um líder aglutinador, mediador de conflitos e resiliente. Além disso, respeitar os papéis de cada líder no território político e eleitoral. Por sua vez, nem todos da equipe precisam estar à frente ou tomar decisões; o valor de cada colaboração vem da clareza com que se alinha à estratégia geral na construção do candidato e da candidatura. Como em uma receita bem-sucedida de uma moqueca de surubim ou filhote – dourado é suscetível a se desmanchar porque a fibra é mais mole. Neste caso, a escolha do peixe para moqueca, cada ingrediente tem sua importância, mas o tempero final depende de mãos firmes e experientes do cozinheiro, seja do candidato e dos principais líderes da equipe de campanha.

Lógica

Na construção de um candidato e de uma candidatura, requer um líder de mãos firmes e experientes, com visão do todo, essa lógica é inescapável. Porque, no final, o que importa é servir um resultado que tenha textura, cores, sabor e aroma ao paladar, ou seja, o gostinho de vitória nas urnas.

Receita

O Plano Estratégico de Construção de um Candidato e de uma Candidatura bem-sucedida é aquele que segue uma receita equilibrada: foco nos objetivos, estratégia inteligente e confiança na equipe e nos líderes no território político e eleitoral.

Propósitos

A construção de um candidato requer propósitos e a construção de uma candidatura, impacto – sem excessos, sem ausência. Afinal, o sabor do sucesso de uma candidatura vencedora está no equilíbrio.

Francisco

O Papa Francisco era um religioso admirável em sabedoria, conhecimento e misericórdia. Francisco era livre de pré-julgamentos e compadecido com os males e sofrimentos dos seres humanos. Ele não fazia qualquer distinção em termos humanos com relação a cristãos ou não cristãos, assim como entre crentes, ateus ou religiões.

Insultos

Nas redes sociais, desde as primeiras horas do anúncio da morte do Papa Francisco, a militância da extrema-direita no Brasil disseminou uma avalanche de insultos contra o pontífice, uma manifestação completamente diferente se comparada ao comportamento dos líderes e da militância da extrema-direita de países da Europa.  

Piada

O deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) fez piada com a morte do Papa Francisco. Ele fez uma publicação no X de uma imagem criada por inteligência artificial que mostra o ministro Alexandre de Moraes vestido como substituto do Pontífice, no Vaticano.

Comemorou

A vereadora de extrema-direita Mariana Lescano (PP-RS), de Porto Alegre, comemorou a morte do Papa Francisco afirmando que a morte do pontífice foi uma “limpeza espiritual”. Essa gente se diz cristã e temente a Deus, mas como assim? Desejando e comemorando a morte de um líder religioso compadecido com os males e sofrimentos dos seres humanos.

Pesar

Os líderes mundiais da extrema-direita, a exemplo do presidente dos EUA Donald Trump e do seu vice-presidente JD Vance, ambos do partido Republicanos, bem como da primeira-ministra italiana Giorgia Meloni - ela simpatizante notória do fascismo, fizeram questão de postar notas de pesar e marcar presença no velório e no funeral do Papa Francisco.

Bolsonaro

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), de berço católico e devoto de Nossa Senhora de Aparecida, para sinalizar aos evangélicos e católicos da extrema-direita e "cristãos radicais" - que merecem ser estudados pela medicina, psicologia e sociologia - fez menção ao pontífice, mas sem escrever ou pronunciar seu nome, restringindo-se a usar uma expressão patética: “figura do Papa”.

Elias I

O secretário-chefe interino da Casa Civil, Elias Rezende, reagiu pelas redes sociais às críticas à gestão da saúde estadual feitas pelo médico Luiz Eduardo Maiorquin, ex-secretário adjunto de estado de Saúde e presidente do Sindicato dos Médicos de Rondônia (SIMERO). Maiorquin tem sido o porta-voz contra a terceirização de unidades estaduais de saúde, a exemplo do Hospital João Paulo II.

Elias II 

Na postagem, Elias Rezende considerou “no mínimo incoerente” a postura do ex-secretário adjunto de Saúde Luiz Eduardo Maiorquin. Também escreveu: “É no mínimo incoerente que um ex-secretário de Saúde, que teve a oportunidade de transformar a realidade da saúde pública em nosso estado e nada fez, venha agora posar de crítico da atual gestão”.

Elias III

O secretário-chefe interino da Casa Civil, Elias Rezende, na postagem, destacou a valorização salarial de médicos, enfermeiros e técnicos, bem como a ampliação de serviços no governo do Coronel Marcos Rocha (União Brasil). A aquisição do Hospital Regina Pacis — que, segundo ele, agregou 120 leitos ao sistema estadual —, a entrega do novo Hospital Regional de Guajará-Mirim, a reconstrução da maternidade do Hospital de Base e a regionalização do hospital de Vilhena.

Saúde

O secretário de estado de Saúde, Coronel Jeferson Rocha, tem se esforçado muito à frente da SESAU. Quando ele assumiu a pasta, encontrou diversos contratos com históricos de irregularidades e pagamentos questionáveis a empresas, especialmente nos procedimentos de contratação de serviços terceirizados.

Terceirização I

Acredito sim na terceirização de serviços no público, porém não acredito na terceirização que enche os bolsos de gestores públicos de dinheiro – prática de corrupção. Mas, quando levada a sério, a terceirização se paga e se torna mais econômica para os cofres públicos.

Terceirização II

Falando em terceirização, o governador Coronel Marcos Rocha (União Brasil) determinou o cancelamento da dispensa de Contratação Direta nº 90127/2025, no valor de R$ 500.819.631,73 milhões, para gerir o Hospital e Pronto Socorro João Paulo II (HPSJPII), da Unidade de Assistência Médica Intensiva (AMI) e do Hospital de Retaguarda de Rondônia (HRRO).

Terceirização III

Antes de chegar o ofício de cancelamento do Aviso de Contratação Direta nº 90127/2025, o pregão de dispensa eletrônica tinha sido aberto visando a terceirização do HPSJPII, AMI e HRRO. 11 empresas chegaram a submeter suas propostas, a primeira empresa, MM Serviços – Rondônia (CNPJ ME/EP – 17.590.221/0001-60), abriu com R$ 550 milhões redondos.

Melar

Todas as 11 empresas fizeram lance, inclusive a última, por nome de Instituto Santa Barbará de Gestão – Bahia (CNPJ 11.204.751/0001-46), que ofereceu R$ 380 milhões para gerir o HPSJPII, AMI e HRRO – essa apareceu para melar o certame eletrônico. O lance mais próximo desse valor foi do Instituto Brasileiro de Políticas Públicas – Maranhão (CNPJ 09.611.589/001-39), com oferta de R$ 400.930.000,00 milhões.

Picanha

Vejamos, o contrato inicial seria de R$ 500.819.631,73 milhões, para gerir HPSJPII, a AMI e HRRO, no certame eletrônico, aparece uma empresa que oferta inicialmente R$ 550 milhões redondos, já outra R$ 400.930.000,00 milhões e por fim, a última que ofereceu R$ 380 milhões. Daí eu pergunto: qual seria o valor da picanha, para não dizer de gordura ou propina, R$ 170 milhões, R$ 20 milhões ou outra cifra, para baixarem tanto o valor do contrato de terceirização?

Dúvida

Na sessão plenária da Assembleia Legislativa de terça-feira (22), o deputado estadual Alan Queiroz (Podemos) fez questionamentos em relação à terceirização da saúde e perguntou qual modelo seria ideal para ser abraçado pela SESAU. Na ocasião, colocou em dúvida a terceirização da saúde em Vilhena.

Evidenciou

O deputado estadual Alan Queiroz (Podemos) também evidenciou o fato de que quatro pessoas morreram num violento acidente envolvendo uma ambulância e uma carreta na semana passada na BR 364. Entre as vítimas, uma grávida, o motorista, a enfermeira e a médica que acompanhavam a paciente, que necessitava de atendimento especial na capital.

Reflexão

Em Vilhena, a Santa Casa de Misericórdia de Chavantes assumiu o controle do hospital regional há cerca de dois anos. Por conta da necessidade de regular pacientes para a capital, o deputado estadual Alan Queiroz (Podemos), no seu discurso, pediu uma reflexão da intenção da SESAU de querer terceirizar a gestão do Hospital João Paulo II, Hospital de Retaguarda e da Ami.

Grávida I

Por que a paciente grávida foi regulada para Porto Velho? Primeiramente, o laboratório de análises clínicas da Santa Casa de Misericórdia de Chavantes não conseguiu identificar uma infecção urinária da paciente grávida; segundo, todas as UTIs neonatais estavam ocupadas. A paciente grávida era de Alta Floresta D’Oeste e foi regulada para Vilhena. Depois, Ouro Preto D’Oeste, daí perdeu a vaga e precisou seguir para Porto Velho.

Grávida II

A falha de exames clínicos que não identificou a infecção urinária fez com que a paciente grávida perdesse a vida na BR 364 devido ao deslocamento. Também perdeu a vida a criança, o motorista da ambulância, a enfermeira e a médica que a acompanhava. Neste caso, uma sucessão de erros em cadeia de procedimentos clínicos e operacionais.

Regulando I

Vale lembrar que o Hospital Regional de Guajará-Mirim (HRGM) foi terceirizado e a empresa ganhadora do certame foi a Mediall Brasil S.A. – empresa de Goiânia. Entretanto, o HRGM continua sem leito de UTI e regulando pacientes para o João Paulo II. Isso porque o HRGM foi projetado para ser um hospital de médio porte.

Regulando II

Os profissionais médicos contratados pela Mediall Brasil S.A., responsável pela gestão terceirizada do Hospital Regional de Guajará-Mirim (HRGM), estão aptos a fazer cirurgia de alta complexidade, porém, não têm leitos de UTI na unidade médica. Em face disso, o governador Coronel Marcos Rocha (União Brasil) determinou ao secretário de estado de Saúde, Coronel Jeferson Rocha, a contratação de leitos de hemodiálises e de UTIs para o Hospital Regional de Guajará-Mirim realizar cirurgias de alta complexidade.

Contratação

Nos próximos dias, será publicado o aditivo para contratação dos serviços de hemodiálise e leitos de UTI para o HRGM, e os pacientes de Guajará-Mirim e Nova Mamoré não precisarão ser regulados para Porto Velho. Ponto para o governador Coronel Marcos Rocha (União Brasil) e para o secretário de Saúde, Coronel Jeferson, por aliviar o sofrimento dos pacientes de hemodiálise e por desafogar o Hospital João Paulo II com pacientes de alta complexidade da Região de Fronteira.

Sério

Falando sério, quem ganha a eleição é o candidato ou a equipe? É o grupo, ou seja, o candidato com a sua equipe, lideranças e liderados. O candidato que não tiver uma equipe engajada, motivada e alinhada com o propósito da candidatura, que é vencer, terminará como um perdedor na corrida eleitoral.

Fonte: Herbert Lins

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