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“AINDA ESTOU AQUI”

Divergências entre congressistas de Rondônia marcam debate sobre filme brasileiro vencedor do Oscar

Publicada em 05/03/2025 às 16:00

Porto Velho, RO – O filme "Ainda Estou Aqui", dirigido por Walter Salles, venceu o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro em 2025, consolidando-se como um marco na cinematografia brasileira. A produção, que retrata o período da ditadura militar no Brasil, gerou diferentes reações entre políticos de Rondônia. Enquanto o deputado federal Coronel Chrisóstomo (PL) criticou a narrativa do longa-metragem, o senador Confúcio Moura (MDB) celebrou a conquista e ressaltou a importância do reconhecimento internacional da cultura nacional.

Através de uma publicação em suas redes sociais, Chrisóstomo fez uma analogia entre a obra e o cenário político atual, argumentando que há uma “realidade atual de uma ditadura silenciosa” no país.

Na postagem, o parlamentar compartilhou uma imagem ilustrativa de idosas vestindo camisas da seleção brasileira atrás das grades, acompanhada da legenda: "Ainda estou aqui". No texto, ele declarou que o filme interpretado por uma mulher “tem um público alienado que ignora uma realidade atual de uma ditadura silenciosa e imposta por um sistema, que mantém senhoras e mães presas de forma injusta e sem condenação.”

A referência é uma alusão aos atos de 8 de janeiro de 2023, quando apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro invadiram as sedes dos Três Poderes em Brasília. Parte dos envolvidos segue presa, incluindo manifestantes de idade avançada.

Em outro trecho da publicação, o deputado comparou o tratamento dado aos réus dos atos antidemocráticos com o contexto histórico retratado no filme. “Em um contraste de hipocrisia em meio aos holofotes da militância hollywoodiana, um filme que relata o regime militar [...] tem um público alienado”, escreveu. Chrisóstomo defende a anistia para os presos do 8 de janeiro e frequentemente critica medidas do governo federal, alegando perseguição política.

Por outro lado, o senador Confúcio Moura adotou uma visão distinta sobre o filme e seu impacto. Em seu blog pessoal, ele celebrou a premiação e destacou a importância do reconhecimento do cinema nacional. “Ainda Estou Aqui nos encheu de alegria. O nosso povo necessita ver o Brasil brilhar em qualquer coisa. Pode ser no futebol, na ginástica olímpica ou no skate com a Fadinha”, escreveu, referindo-se à skatista Rayssa Leal.

Confúcio Moura ressaltou as dificuldades enfrentadas por artistas e produtores para viabilizar projetos culturais no Brasil. “Só as divindades sabem as dificuldades para se obter financiamento para promover a arte ou o esporte. Haja suor. Haja porta na cara”, comentou. Ele também elogiou a abordagem histórica do filme, afirmando que “retrata a desgraceira que foi a ditadura militar brasileira. Que se revelou perversidade do pior dos mundos”. O senador revelou que chegou a recomendar o longa para outros parlamentares na Comissão de Constituição e Justiça do Senado.

Fonte: Rondoniadinamica

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