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OPINIÃO

Eleições em Rondônia – Ataques e ‘‘memes’’ começam a surgir com mais frequência: são os últimos 11 dias antes do primeiro turno

Publicada em 21/09/2022 às 09:47

Porto Velho, RO – Se a sociedade se balizar pelas duas últimas pesquisas veiculadas em Rondônia sobre as disputas majoritárias seria possível dizem sem sombra de dúvidas que o atual governador Coronel Marcos Rocha, do União Brasil, já está no segundo turno.

No cotejamento Real Time Big Data ele surge com mais de 16 pontos à frente do xará Marcos Rogério, do PL, legenda que inclusive tentou barrar na Justiça Eleitoral a divulgação dos dados deste levantamento contratado pela Rede Record de Televisão. No caso, sem sucesso, diferente da primeira investida patrocinada contra os dados do instituto.

O levantamento IPEC é menos desfavorável ao correligionário do presidente da República Jair Bolsonaro: com a desistência de Cassol, Rogério diminuiu a distância para o atual mandatário do Palácio Rio Madeira. Neste caso, Rocha tem 38%; Rogério, por sua vez, 27%.

Resumidamente, o panorama indica o óbvio: o militar postulante à reeleição é o provável primeiro nome da contenda na segunda fase eleitoral.

A partir disso, a batalha certamente será travada entre o senador, o segundo lugar nas pesquisas, e seu colega de Congresso Nacional, o deputado federal Léo Moraes (Podemos).

Apesar da demora em compreender o cenário, Moraes readaptou a estratégica, postura perceptível no último debate apresentado pela TV Allamanda, afiliada do SBT no estado.

Se o administrador não participa, e ele tem sido duramente criticado pela ausência, soa como o próprio Pimenta de Rondônia (PSOL) tachou ao confessar-se desconfortável caso tivesse de “bater” em quem não estava presente, referindo-se a Rocha.

Em suma, Moraes entendeu – tardiamente –, que cobrar o parceiro de Brasília é o caminho menos penoso para inseri-lo no segundo turno.

Até porque para subir, ao menos levando em conta os números divulgados até agora, o deputado tem de puxar o senador pelos pés e escalar nele.

Ao questionar Marcos Rogério sobre a nomeação de sua ex-esposa na Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) e também de um ex-assessor na Diretoria do órgão, Moraes colocou o “pit bull” de Bolsonaro contra a parede.

A resposta foi meia-boca. Algo sobre valorizar pessoas técnicas, credenciadas, competentes, mas que – e a partir daqui ele não fala –, coincidentemente, estão ligadas a ele, direta ou indiretamente, limando o discurso moralista envolto a suposta “meritocracia”.

E também assiste razão ao parlamentar do Podemos quando entoa: a ANEEL tem participação nas atrozes investidas da Energisa contra o povo rondoniense.

Não só em relação ao valor absurdo do péssimo serviço prestado à sociedade (que eles chamam de “brotinho” quando falam dos seus próprios lucros em propagandas ridículas), mas também, e principalmente, em relação à permissividade que propicia ações acintosas sem repercussões no campo administrativo e/ou legal.

Lado outro, Moraes está “engatado” em terceiro lugar mesmo com a saída de Cassol. E entre Marcos Rogério e ele, só o deputado federal pode ficar dois anos sem cargo por conta da aventura eletiva.

Apesar de ser, como diz o candidato Daniel Pereira, do Solidariedade, o adversário mais “milionário” entre todos quando o assunto é Fundão Eleitoral (e ele foi cobrado pela incoerência entre discurso e prática), sua estagnação é latente. E precisa ser revertida nos próximos 11 dias para que haja poder de reação, e, talvez, uma subsequente vitória de virada se a ideia é mesmo ser comandante do Estado de Rondônia.

Aliás, falando sobre ser “milionário” em Fundão Eleitoral, afinal são R$ 5 milhões encaminhados à sua campanha, Moraes perdeu a oportunidade de questionar Pereira sobre sua evolução patrimonial de 500% em oito anos, saltando de R$ 1,1 milhão em 2014 para R$ 6,6 milhões em 2022.

É no mínimo curioso.

Enquanto isso, as torcidas se digladiam nas redes sociais e em grupos de WhatsApp com uma “nova” tradição: a “chuva” de memes e “piadolas” aqui e acolá, valorizando mais as ofensivas do que as propostas de seus candidatos.

É reta final da peleja.
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DADOS DAS PESQUISAS CITADAS:

REAL TIME BIG DATA (SEGUNDA RODADA)

O instituto ouviu 1.000 pessoas, nos dias 13 e 14 de setembro. O nível de confiança da pesquisa é de 95% e a margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos. O levantamento foi encomendado pela Record TV e está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número RO-02461/2022.

IPEC (SEGUNDA RODADA)

A pesquisa ouviu 800 pessoas nos dias 14 a 16 de setembro em 27 cidades rondonienses. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos, considerando um nível de confiança de 95%. A pesquisa foi registrada Registrada no Tribunal Regional Eleitoral sob o número RO‐00204/2022 e no Tribunal Superior Eleitoral sob o número BR‐05301/2022.

Fonte: Rondoniadinamica

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