Publicada em 16/03/2024 às 11h11
As convenções partidárias, quando serão escolhidos os candidatos a prefeito, vice e vereador será no período de (20 de julho a 5 de agosto). A cada semana se observa mobilização maior das lideranças políticas buscando nomes expressivos e em condições de concorrer aos cargos eletivos visando as eleições de outubro próximo, pois eleger o maior número de prefeitos e vereadores será passo importante para 2026.
Os vereadores que pretendem concorrer à reeleição nas eleições municipais (prefeito e vice, além de vereador) tem o prazo até o próximo dia 5, caso queiram mudar de partido. É a janela eleitoral, onde os políticos podem optar por outro partido sem que ocorra a perda de mandato, por infidelidade partidária.
Em Porto Velho vários já optaram pela troca de partido, um deles, Everaldo Fogaça, que deverá concorrer a mais um mandato (terceiro). Trocou o Republicanos pelo PRD a convite do presidente municipal, seu colega de câmara, Alexs Palitot.
Em nível de prefeitura, Porto Velho, maior colégio eleitoral do Estado com mais de 340 mil eleitores, têm quase uma dezena de nomes já se colocando como pré-candidato à sucessão municipal.
O assunto já foi amplamente divulgado e, a cada dia ganha maior espaço no noticiário político, pois o apoio do prefeito, ou prefeita, de Porto Velho, significará muito nas eleições gerais de 2026, quando serão eleitos, além de governadores, deputados (federais e estaduais), duas das três vagas do Senado de cada Estado e do Distrito Federal e o presidente da República.
Eleger o futuro administrador público de um município como Porto Velho, que deverá ter cerca de 350 mil eleitores em 2026 será um passo importante para quem pretende buscar maior notoriedade no processo político-eleitoral no Estado.
No mínimo consolidar uma liderança ou o surgimento de novos, justamente o que está ocorrendo no Estado, com o governador (Marcos Rocha-UB) no segundo mandato, mas um estreante na política; o presidente da Assembleia Legislativa, o jovem Marcelo Cruz (SD. No interior o destaque é do também jovem deputado Alex Redano (Republicanos-Ariquemes), já eleito presidente da Ale-RO para o biênio 2025-26, todos em fase crescente no segmento político estadual.
Na maioria dos municípios de maior importância eleitoral do interior já temos nomes com capacidade de votos e destaque suficientes para buscar um novo mandato, como Carla Redano (UB) de Ariquemes, por enquanto sem um adversário de peso; Cacoal com o prefeito Adailton Fúria (PSD), na mesma situação; Vilhena, delegado Flori Cordeiro (Podemos); Rolim de Moura, Aldo Júlio (MDB) e Ouro Preto do Oeste, Alex Testoni (PSD).
Em Vilhena, o delegado Flori Cordeiro (Podemos), eleito em 2022, através de eleição suplementar devido à cassação de Eduardo Japonês e Patrícia de Glória, prefeito e vice, respectivamente, ambos do PV, após denúncia de abuso de poder econômico cumpre um mandato-tampão de dois anos (2023-24), mas poderá concorrer à reeleição em outubro. Flori deverá ter como adversário alguém da Família Donadon, provavelmente Melki, que já ocupou o cargo de prefeito em duas oportunidades. Ele estava inelegível, mas segundo informações recentes, deverá ter condições de concorrer nas eleições deste ano.
O prefeito de Cacoal, ex-deputado estadual Adailton Fúria, por enquanto, caminha sem muitas dificuldades em busca de um novo mandato, caso opte por uma pré-candidatura nas convenções partidárias de 20 de julho a 5 de agosto. Recentemente comentou-se sobre a possibilidade de o ex-deputado estadual Valdivino Tucura entrar na disputa, mas por enquanto, tudo são hipóteses, especulações.
Também sem um adversário considerado “de peso” está o prefeito de Rolim de Moura, Aldo Júlio. Estamos chegando ao final do terceiro mês do ano e pouco se comenta sobre nomes em condições de concorrer a prefeito, a não ser de Aldo Júlio, pré-candidatura que já adiantou, que buscará um novo mandato.
A situação não é diferente e Ouro Preto do Oeste. Alex Testoni, não se pronunciou publicamente sobre uma pré-candidatura à reeleição, mas as pessoas ligadas a ele, politicamente, garantem que buscará um novo mandato, mesmo em recuperação de um acidente grave, quando despencou do forro de um hospital nas suas constantes andanças vistoriando obras.
A exemplo de Porto Velho, o segundo maior e mais importante política, social e economicamente de Rondônia, Ji-Paraná, com colégio eleitoral em torno de 100 eleitores já tem vários nomes de comprovado desempenho eleitoral, que deverão concorrer à sucessão municipal. As perspectivas são de eleições difíceis, equilibradas, porque a decisão será no primeiro turno, pois o segundo está descartado, porque o colégio eleitoral é inferior e 200 mil eleitores. Quem chegar com um voto à frente, estará eleito.
Hoje os nomes citados como pré-candidatos em Ji-Paraná são do prefeito, Isaú Fonseca (UB), do deputado estadual mais bem votado em 2022 (25.603 votos) no Estado, Líder do Governo na Ale-RO, Laerte Gomes (PSD), e do ex-secretário de Estado da Saúde, João Durval (PP). São políticos apontados com regularidade nos bastidores da política.
O PDT presidido no Estado pelo ex-senador Acir Gurgacz, não se manifestou sobre candidatura, mas deverá formatar parceria. O PT, apesar de ter dois nomes expressivos, como do atual presidente regional, ex-deputado federal Anselmo de Jesus, e a sua filha, deputada estadual Cláudia de Jesus, deverá compor.
O quadro apresentado não é definitivo, mas é real, do momento.