SÃO PAULO - Walcyr Carrasco não é de revelar detalhes sobre o desenrolar de suas novelas, mas abriu uma exceção sobre o fim de "Amor à Vida".

Ao contrário do que muita gente imagina, não haverá cenas dos casamentos homossexuais entre Félix (Mateus Solano) e Niko (Thiago Fragoso), e Eron (Marcello Antony) e André (Eriberto Leão).

Isso porque Carrasco quis colocar um ponto final dos boatos de que o ex-vilão e o sushiman iriam trocar alianças em uma igreja evangélica.

"Não vai ter casamento. Essa semana teve um boato na internet que haveria o casamento de Félix e Niko numa igreja evangélica. Uma grande bobagem. Eu sinto que foi uma tentativa de grupos de desestabilizarem o respeito que tenho tratado os evangélicos na novela. Assim como peço respeito aos evangélicos, peço aos homossexuais e a toda diferença. 'Amor à Vida' significa tolerância ao outro", argumentou ele, em entrevista à revista "Veja".

Walcyr aproveitou a ocasião para esclarecer, aliás, que não era intenção transmitir a redenção de Félix, por ser vítima de homofobia pelo próprio pai, César (Antonio Fagundes).

"Não planejei a transformação do Félix de vilão em mocinho. Fui sentindo a história e criando. O Félix agradou o público e abriu a discussão sobre homofobia, que tomou conta da trama. Fiquei feliz com isso", completou.

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