Vídeo – Burburinhos alimentam teorias conspiratórias que podem afetar relação entre a Assembleia e o Governo de Rondônia

Vídeo – Burburinhos alimentam teorias conspiratórias que podem afetar relação entre a Assembleia e o Governo de Rondônia

O governador Marcos Rocha está com medo de ser cassado; os deputados, por outro lado, foram informados de que o Executivo planeja montar uma “grampolândia” para vigiá-los

Porto Velho, RO – A última terça-feira (19) foi agitada nos meandros do Poder Legislativo rondoniense. Durante o seu pronunciamento na Tribuna da Casa de Leis, o deputado Anderson do Singeperon, do PROS, verbalizou para o Plenário preocupação apresentada diretamente a ele pelo atual governador Coronel Marcos Rocha, do PSL.

De acordo com o parlamentar, Rocha recebeu informações – cujas fontes mantêm-se às escondidas – acerca de uma suposta arapuca tramada pela Assembleia Legislativa (ALE/RO) a fim de cassar seu mandato.

E a tramoia alimentada no imaginário do chefe do Executivo teria até prazo para ser concluída: 180 dias, exatos seis meses.

CONFIRA

Os burburinhos ganharam tons ainda mais conspiratórios quando, logo em seguida, o presidente Laerte Gomes, do PSDB, colocou as cartas na mesa informando que, do outro lado, também haveria um planejamento maquiavélico arquitetado hipoteticamente pelo liberal e sua trupe administrativa.

A fofoca que chegou ao pé do ouvido de Gomes traz até nome para compor um cenário de “grampos” institucionais – e ilegais – montados pelo governo com a intenção exclusiva de patrulhar os movimentos dos deputados.

O mexerico difundido dá conta de que o coronel Gerson Antônio Sapper, assessor técnico do Gabinete do governador, teria recebido missão espúria por parte do ascendente administrativo: montar um esquema de espionagem, uma verdadeira “grampolândia”, através da Casa Militar. Assim, eventual manobra para cassar o mandato do governador seria acompanhada de perto pela Inteligência do Executivo, passo a passo.

O discurso de Laerte Gomes foi entoado com desconfiança e clareza: ele não acreditou na onda de boataria. A intenção do presidente da Casa de Leis foi deixar claro que na política as futricas correm lá e cá, mas que, justamente por se tratarem de informações vazias objetivando exclusivamente o acirramento e a animosidade entre Poderes, não podem nem devem ser levadas em consideração.

Autor / Fonte: Rondoniadinamica

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