Vereadora diz que a Câmara deve propor ação de improbidade contra Gilson Nazif
— Publicada em 01/04/2015 às 13h48min
A polêmica sobre a Lei tapa-buracos gerou outros desdobramentos dentro do Parlamento na sessão de terça-feira. Descontentes, vários vereadores demonstraram seus inconformismos com a atenção dispensada pelo Executivo aos pedidos de providencia.
A crítica maior foi em relação à Gilson Nazif que foi taxado de enganador e de ser responsável direto pelo descrédito dos vereadores junto às comunidades por descumprimento de promessas e acordos verbais. Não foram poucas as enganações praticadas pelo prefeito ao longo da gestão Nazif.
No meio do debate, o vereador Everaldo Fogaça (PTB) apresentou um documento que poderá complicar a vida de Gilson Nazif: uma cópia do Diário Oficial de terça-feira 31 de março, que demonstra claramente que Gilson, mesmo não estando investido no cargo de secretário de obras, continua dando as cartas e agindo na pasta como se o fosse.
O Diário Oficial do Município mostra que durante o período de 2 a 30 de março de 2015, Gilson Nazif estava de férias e, em seu lugar fora nomeado o adjunto da Semob, Marcelo Reis Teixeira, para a titularidade da Secretaria de Obras. Nesse período, Gilson Nazif chegou se reunir com os vereadores Everaldo Fogaça e Eduardo Rodrigues (PV), para definir metas de trabalho.
Ao tomar conhecimento da publicação, a vereadora Ellis Regina pediu cópia do documento e disse que a Câmara deve propor uma ação de improbidade no Ministério Público contra Gilson Nazif, uma vez que a publicação foi feita posteriormente ao seu retorno das férias e que ele estava continuou a responder pela pasta.
O vereador Everaldo Fogaça explicou que os encontros de trabalho que manteve com Gilson Nazif foi todo documentado com dia, hora e teve até presença de pessoas na obra visitada, na Rua Principal. Fogaça ressaltou que já havia sido enganado por falsas promessas de Gilson Nazif em outras duas ocasiões, e teme, mais uma vez que seja enganado uma terceira vez.
O ex-líder do prefeito na Câmara, Edemilson Lemos (PSDB), disse que agindo dessa forma, Gilson até prevaricou no cargo e sugere que a denúncia pode até ser base para a instauração de uma CPI. “Vereador Fogaça, o Gilson não fez e não vai fazer nada. Não nos iludamos nós, vereadores, de que a Prefeitura ainda vá fazer alguma coisa, pois a coisa não anda. Só nos resta agora dar uma resposta ao Executivo”, conclamou.
Autor / Fonte: Assessoria
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