Trump propõe barrar imigração de países afetados por terrorismo

Donald Trump, candidato  presidncia dos Estados Unidos, aceita oficialmente a indicao do partido, na Conveno Republicana.

Donald Trump, candidato à presidência dos Estados Unidos, aceita oficialmente a indicação do partido, na Convenção Republicana.

 

O candidato republicano à Presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, propôs nesta quinta-feira a suspensão imediata da imigração de todas os países afetados pelo terrorismo jihadista. Durante seu discurso de aceitação da candidatura, na Convenção Nacional Republicana, o bilionário também voltou a relacionar os imigrantes ilegais com a criminalidade do país e reforçou sua ideia de construir um muro na fronteira com o México.

“Devemos suspender imediatamente a imigração de qualquer nação que tenha sido posta em perigo pelo terrorismo, até que tenhamos mecanismos provados de verificação rigorosa”, afirmou Trump. Desta forma, o magnata vai além de outra iniciativa radical que sugeriu durante as primárias, a de proibir a entrada no país para todos os muçulmanos “até que as autoridades determinem que o está acontecendo”.

Mais uma vez, Trump aproveitou para alfinetar a pré-candidata democrata, Hillary Clinton, e afirmou que seu legado como secretária de Estado é de “morte, destruição, terrorismo e fraqueza”. “Minha oponente atraiu um aumento radical de 550% dos refugiados sírios, além dos fluxos maciços de refugiados que já estão chegando a nosso país sob o governo do presidente Barack Obama”, declarou. “Qualquer pessoa que apoie a violência, o ódio ou a opressão não é bem-vinda em nosso país e nunca será”, finalizou Trump.

O candidato voltou a lembrar a sua a proposta mais polêmica, que se tornou um marco da campanha: construir um muro de fronteira e obrigar o governo do México a financiá-lo. “Americanismo, não globalismo, será nossa crença”, declarou, sob aplausos da plateia republicana e gritos de “Construa o muro!”.

O discurso de aceitação do bilionário fechou hoje a Convenção Republicana de Cleveland, um evento atípico se comparado às eleições anteriores. O comício foi marcado pela ausência de grandes figuras do partido, a fala do senador Ted Cruz, que se negou a apoiar Trump, e a polêmica de plágio no discurso da esposa do magnata, Melania.

Autor / Fonte: VEJA.com Daniela Flo

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