Trabalhadores de Jirau rejeitam proposta e entram em greve
— Publicada em 28/04/2015 às 10h19min
Os trabalhadores da Usina de Jirau não aceitaram a proposta patronal de 8,5% linear nos salários e a cesta alimentação de R$ 450,00 e resolveram cruzar os braços. A decisão dos trabalhadores ocorreu em assembleia realizada no canteiro de obras da Usina de Jirau; enquanto que no canteiro de obras da Usina de Santo Antônio a proposta foi rejeita, mas os trabalhadores aprovaram uma contraproposta de 8,8% e vai aguardar a decisão patronal trabalhando.
As negociações para as propostas que foram aprovadas em assembleias dos trabalhadores das usinas de Jirau e Santo Antônio vem sendo conduzida pelo Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Construção Civil do Estado de Rondônia (Sticcero), com acompanhamento e apoio da Confederação dos Trabalhadores na Industria da Construção e Madeira (Conticom) e da Central Única dos Trabalhadores de Rondônia (CUT-RO) e uma Comissão de Trabalhadores, nomeada que foi pelos empregados das duas usinas.
As lideranças sindicais entende que a proposta apresentada pode ser objeto de retomada à mesa de negociação, visto que é considerada uma das melhores do Brasil e que pode beneficiar diretamente a classe trabalhadora da indústria da construção civil e da madeira.
O presidente do Sticcero, sindicalsita Raimundo Toco espera que novas rodadas de negociações aconteçam e que uma proposta definitiva venha ser construida, pois entende que na semana passada, o Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região tinha determinado o fim da greve que havia sido deflagrada na Usina de Santo Antônio.
"Fizemos uma assembleia no canteiro de obras da usina de Santo Antônio, explicamos todos os pontos das negociações e os trabalhadores decidiram encerrar a greve e retomarem ao trabalho. Espero que os trabalhadores de Jirau tenham o mesmo comportamento dos colegas de Santo Antônio e retornem ao trabalho", afirmou Toco.
O secretário geral do Sticcero, sindicalita Clébio Lobato, crê em um resultado satisfatório nas próximas rodadas de negociações e que até o dia 1º de Maio o Acordo Coletivo de Trabalho 2015/2016 venha ser aprovado pelos trabalhadores da construção civil e da madeira.
Autor:Ascom/AQ
Autor / Fonte: assessoria/Sticcero
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