Sticcero negocia pauta e defende os trabalhadores

 
O Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Civil do Estado de Rondônia (Sticcero) vem promovendo reuniões com os empresários do setor da construção civil pesada, em especial das que prestam serviço nas usinas de Jirau e Santo Antônio, e debatendo – com a presença de uma Comissão de Trabalhadores  e com o acompanhamento da Confederação dos Trabalhadores na Indústria da Construção Civil e da Madeira (Conticom), através do sindicalista Claudinho, e da Central Única dos Trabalhadores de Rondônia (CUT-RO), por intermédio do sindicalista Itamar Ferreira - para que os pontos da pauta encaminhados para discussão possam ser objetos de análises por parte da categoria.
 


O sindicalista Raimundo Soares Toco, presidente do Sticcero, afirma que as negociações estão evoluindo e que muitas conquistas devem ser obtidas para a classe trabalhadora da construção civil. “Estamos discutindo a pauta de reivindicações com os empresários e os trabalhadores estão representados na Mesa de Negociação. Não temos nada a esconder. Tudo é feito em prol da melhoria da categoria e, inclusive, haverá assembleia da categoria para que ao final dos debates haja a apresentação do que foi acordado e os pontos possam ser votados por todos os trabalhadores e trabalhadoras”, garante Toco.


 
Ontem, circulava um boato que os trabalhadores das usinas de Jirau e Santo Antônio entrariam em greve. Imediatamente, diretores do Sticcero, Conticom e CUT-RO procuraram se inteirar da informação e, sem elementos confiáveis, decidiram pela publicação de um comunicado aos trabalhadores.
 


Toco tranquiliza todos os trabalhadores e reafirma o compromisso de sempre defender a categoria, porém quaisquer atos grevistas devem ser precedidos de uma série de formalidades legais e dentro do que determina a Lei de Greve.
 
Veja abaixo a posição do Sticcero, Conticom e CUT-RO sobre a possibilidade de uma greve nos canteiros de obras das usinas de Jirau e Santo Antônio:
 
COMUNICADO AOS TRABALHADORES DAS USINAS DO MADEIRA
 
O Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Civil (Sticcero), com o acompanhamento da Conticom e da CUT-RO, vem esclarecer os trabalhadores das Usinas do Madeira e ao final orientar, conforme segue:
 
A Lei de Greve, 7.183/89 estabelece que a GREVE não poderá acontecer nas seguintes situações:
 
1)      Antes de frustrada (encerrada) as negociações;
 
2)      A greve deverá ser aprovada em assembleia convocada pelo Sindicato;
 
3)      As empresas deverão ser comunicadas com 48 horas de antecedência.
 
Diante do exposto, o Sticcero informa que as negociações ainda não se encerraram e que uma assembleia será convocada para que a categoria delibere se aceita a proposta das empresas ou decretará GREVE, a qual só poderá acontecer legalmente após a Assembleia e a comunicação às empresas com 48 horas de antecedência.
 
O Sticcero orienta os trabalhadores para que não participem de nenhum movimento grevista que não seja coordenado pelo Sindicato, para evitar descontos de dias e até outras punições, como justa causa.
 
O STICCERO SOMOS TODOS NÓS

Autor / Fonte: Ass /Sticcero

Leia Também

Comentários