Sobrinho cita fala de ministro do STF e reitera ter sido injustiçado durante a campanha
— Publicada em 21/10/2016 às 10h57min
O ex-prefeito Roberto Sobrinho / Foto.: Gregory Rodriguez (Rondônia Dinâmica)
O jornal Folha de São Paulo divulgou declaração do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Gilmar Mendes, durante sessão realizada na terça-feira (18), quando ele acusou juízes e integrantes do Ministério Público de usarem a Lei da Ficha Limpa para chantagear políticos.
De acordo com a Folha de São Paulo, durante julgamento, Gilmar Mendes defendeu ex-ministros do governo Fernando Henrique Cardoso, que respondem a uma ação por improbidade administrativa na Justiça Federal.
O TSE estava analisando um recurso apresentado por um candidato a prefeito de Quatá (SP), condenado por improbidade administrativa e dano ao erário, que teve o registro cassado.
O ex-prefeito de Porto Velho, Roberto Sobrinho (PT), explicou que estaria no segundo turno se grande parte de seus eleitores não temessem “perder o voto”.
“Novamente eu fui injustiçado, embora esteja me defendendo na Justiça. Mais uma vez fui vítima desse sistema, do qual até mesmo ministro do TSE discorda”, afirmou Roberto.
Durante o primeiro turno Roberto Sobrinho começou a campanha na frente dos demais adversários, mas foi prejudicado por responde a processo judicial.
“Para muita gente, não existe o direito à ampla defesa. Para muita gente, basta haver uma acusação, mesmo que ela não tenha base. O eleitor perde muito com isso”, avaliou Roberto.
O ex-prefeito disse que o jogo costuma ser muito sujo durante a campanha, quando muita gente pouco se preocupa com a verdade dos fatos.
“Em busca de votos, tentam destruir reputações. Porto Velho perde com isso. O eleitor fica com menos opções, o que não é bom para a população. Minha família sofreu com essa situação, fomentada por pessoas sem escrúpulos”, acrescentou Roberto Sobrinho.
No caso do candidato à prefeitura de Guatá, a condenação por improbidade administrativa não significou dano ao erário nem enriquecimento ilícito.
Em se tratando de Roberto Sobrinho, existe uma decisão no Tribunal de Justiça (TJ) que o absolve e outra que o condena. Ele entrou recorreu da decisão desfavorável, e pelo entendimento do TSE, poderia ser candidato. Roberto também não causou dano ao erário nem enriqueceu ilicitamente.
(Assessoria)
Autor / Fonte: Assessoria
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