Scarlett Johansson encarna assassina na ficção científica 'Lucy', dirigida por Luc Besson

 

Scarlett Johansson em cena de 'Lucy'

Scarlett Johansson em cena de 'Lucy'

Sob a direção de Luc Besson ('A Família'), o longa estrelado por Scarlett Johansson 'Lucy' estreia nos cinemas nacionais nessa quinta-feira, 28 de agosto, e mostra a atriz de 29 anos em um papel que ela ainda não havia encarado: o de assassina. Mas, na verdade, Lucy (Scarlett) é apenas uma vítima das circunstâncias. Com roteiro escrito pelo próprio diretor, a ficção científica gira em torno do poder da mente, que, se empregado em níveis jamais experimentados pela raça humana, pode trazer o verdadeiro caos para a sociedade do século XXI.

 

A premissa da história parte do seguinte princípio: estudos indicam que os seres humanos são capazes de utilizar apenas 10% de sua capacidade cerebral. No entanto, Lucy, uma jovem ordinária e sem grandes ambições na vida, vai acabar provando que é possível, sim, ultrapassar a barreira dessa porcentagem calculada por cientistas, mesmo contra a vontade dela. Isso porque no início de 'Lucy', a personagem-título se envolve na maior roubada que ela poderia se meter na vida por causa de seu amigo de índole duvidosa Richard (Pilou Asbæk).

 

Na trama, o malandro pede que Lucy procure a recepção de um hotel de luxo para falar com Mr. Jang (Min-sik Choi), um empresário chinês a quem a protagonista deveria entregar uma mala de conteúdo misterioso. Ao perceber que Lucy não vai topar a missão, Richard, que afirmava haver apenas 'documentos' dentro do objeto, prende uma algema no pulso da moça em que a outra ponta está conectada à tal mala. Sem opções, Lucy se dirige à recepção do hotel e, nervosa, pede para um funcionário avisar a Mr. Jang que ela subiria para formalizar a entrega.

 

Chegando ao local onde o executivo se encontra, rapidamente Lucy percebe que sua vida corre risco e que na mala havia uma droga nova de tonalidade azul, que ainda estava sendo testada no mercado e que poderia provocar reações inimagináveis em qualquer ser humano caso consumida em grandes proporções. Sem conseguir se desvencilhar da equipe criminosa de Mr. Jang, Lucy é obrigada, assim como outras pessoas, a embarcar para o México com a droga armazenada em seu estômago, que foi costurado por um açougueiro do bando do chefão do tráfico chinês.

 

Quando um dos capangas de Mr. Jang joga Lucy no chão e começa a chutar sistematicamente a barriga da jovem, um processo químico passa a fazer efeito dentro do estômago da protagonista e Lucy, mesmo involuntariamente, desenvolve reações que ninguém seria capaz de pensar que a droga poderia possibilitar. Basicamente, as habilidades sensoriais, motoras e psíquicas de Lucy se tornam infinitas e ela, em algum momento, vai chegar a acessar os 100% da capacidade cerebral humana. Para tentar encontrar uma solução para o seu caso, Lucy decide procurar pelo Professor Norman (Morgan Freeman), que estuda e palestra sobre a atividade do cérebro humano.

 

Enquanto isso, o filme mostra o avanço dos níveis cerebrais de Lucy, que praticamente vira uma mistura de robô e super-heroína, sendo capaz de conseguir, além de controlar, qualquer coisa. Bastante conceitual, 'Lucy' em certo sentido lembra longas como 'A Árvore da Vida', casando imagens aleatórias com o enredo da trama. A trilha sonora também é outro ponto interessante do filme e ajuda a manter o ritmo dos acontecimentos. Embora seja uma produção pouco convencional, 'Lucy' pode satisfazer as expectativas do público em geral, já que Besson dosa muito bem a mistura entre o 'cinemão hollywoodiano' e a estética louca da história.

 

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Autor / Fonte: msn

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