Rondônia está há mais de 4 meses sem foco de raiva bovina

       O último foco de raiva em bovinos no Estado aconteceu no final de março, em São Francisco do Guaporé. Este ano aconteceram três focos, com a morte de quatro animais. Durante 2013 foram nove focos com a morte de dez animais.


    Até o início deste mês, foram coletados materiais para análise de 75 animais. Segundo o coordenador do Programa Estadual de Controle de Raiva em Herbívoros, Ney Carlos Dias de Azevedo, esta é uma das atividades para o controle da raiva no Estado.


    Além desta ação, técnicos da Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril do Estado de Rondônia (Idaron), monitoram abrigos de morcegos, realizam captura da espécie Desmodus rotundus, realizam atividades de educação sanitária (como palestras, orientações técnicas e apresentações lúdicas) e incentivam a vacinação voluntária em locais em que ela não é obrigatória.


    O coordenador fala que a atividade mais importante é educação sanitária, porque sem ela não haverá as outras ações. Ele também ressalta a importância das notificações feitas pelos produtores rurais de morte de animais, de presença de abrigos de morcegos e casos de ataques de morcegos.


    Em Rondônia a vacinação só é obrigatória em Costa Marques e em caso de foco. O animal doente apresenta tristeza, se isola do restante do rebanho, baba bastante, deixa de se alimentar, apresenta sinais de paralisia na região traseira, tem andar cambaleante, diminui a produção de leite, e, geralmente, de três a seis dias após o início dos sintomas o animal morre.


    De acordo com a Idaron, caso o produtor suspeite que o animal esteja doente, ele não deve tocar no animal, deixá-lo isolado e notificar à Agência para que técnicos verifique o ocorrido.


    “Nossos técnicos são preparados para o controle da raiva bovina, mas precisamos da participação do produtor rural porque é ele que está perto dos rebanhos”, conclui o presidente da Idaron Marcelo Henrique Borges.  

Autor / Fonte: ascom

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