Qual o melhor candidato para prefeito de Porto Velho nas eleições de 2016?

 

Li na edição do dia 12 de janeiro deste ano, do jornal "A Gazeta de Rondônia" editado em Cacoal, interessante matéria intitulada "Eleitor quer candidato técnico para a capital". Segundo a matéria, realizada com base levantamentos junto a eleitores, o perfil idealizado pelo eleitor seria de uma pessoa mais técnica, gestor experiente, ficha limpa, conhecedor dos problemas da cidade e com projetos para resgatar a  Capital. Perfil este que, convenhamos, a grande maioria há de concordar.

 

Um colunista experiente escreveu recente artigo fazendo loas a uma jovem deputada federal e a um deputado estadual que estaria de malas prontas saindo de um partido indo para outro com o fito de ser candidato a prefeito, considerando ambos "excelentes opções para comandar os destinos de Porto Velho". Pode até ser, mas passam longe do perfil de técnico, gestor experiente e com projetos para resgatar a Capital, pelo menos nunca se ouviu falar de nenhum projeto abrangente deles, nem quando foram vereadores.

 

Por outro lado, as "más línguas" diria que está muito mais fácil dizer quem é o perfil que o eleitor não quer de jeito nenhum, que seria justamente do atual prefeito, cuja gestão não mostrou destaque em nenhuma área e é marcada por uma lentidão que faz a tartaruga parecer um animal veloz. Segundo se fala, a popularidade dele estaria em menos de um digito na aprovação do eleitorado da Capital.

 

Segundo ainda a referida matéria, os temas clássicos como: saúde, educação, transporte público, regularização fundiária e melhoria de infraestrutura nos bairros estariam entre as maiores preocupações do eleitor na hora de escolher o seu candidato a prefeito.

 

Consta também que os eleitores "não querem mais repetir 'fórmulas vencidas', ultrapassadas que já não trazem nenhuma esperança de melhoria". E vai mais longe ainda, usando uma metáfora diz que esta situação se trata de  "um paciente em estado gravíssimo, que precisa de novo remédio para poder recuperar sua confiança e voltar a ter esperança na mudança. Já os atuais políticos - com raras exceções - são como remédios vencidos, que mesmo o doente tomando não fazem efeito algum. Em muitos casos, pioram o paciente".

 

Além da qualidades elencadas acima, este incipiente projeto de colunista entende ser necessário um perfil capaz de agregar e unificar amplos segmentos da sociedade de Porto Velho para promover um verdadeiro resgate da cidade. Por isso, um amplo arco de alianças, políticas e sociais, no primeiro e no segundo turno será necessário para que se tenha força política e capacidade técnica para executar os projetos apresentados durante a campanha eleitoral.

 

Considero que não será fácil reunir o maior número destas características em um único nome ou coligação, mas esta deve ser a busca do eleitor para que possamos ter esperança de dias melhores para a nossa amada e sofrida Porto Velho. Se fosse para citar dois nomes, como fez o outro colunista, eu diria que Sid Orleans e Pimentel são excelentes opções para comandar os destinos de Porto Velho; pois estão muito mais próximos do perfil desejado pelo eleitor da Capital.

 

* Itamar Ferreira é bancário, sindicalista, presidente da CUT, formado em administração de empresas e pós graduado em metodologia do ensino pela UNIR e acadêmico de direito da FARO.

Autor / Fonte: Itamar Ferreira

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