Presidente do Flamengo há quase dois anos, Eduardo Bandeira de Mello sempre adotou como lema de sua a gestão a profissionalização do clube. Trabalhando ao lado de um time de executivos, o dirigente colocou como alguns de seus principais objetivos ampliar o programa de sócio-torcedor e também solucionar os problemas financeiros da Gávea. Em entrevista ao programa Bola da Vez, da ESPN Brasil, ele abordou esses e diversos outros temas.

O programa Bola da Vez com o presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello, vai ao ar à 00h, na madrugada desta terça para quarta-feira, na ESPN Brasil. Não perca!

 

"O Internacional de Porto Alegre é o maior exemplo de sucesso de programas de sócios-torcedores do Brasil. Para cada 100 torcedores do Inter, 2,2 fazem parte do programa de sócio- torcedor. Se você aplicar essa relacão ao Flamengo, nós teríamos 880 mil sócios-torcedores. Imagina o Flamengo com 880 mil torcedores, com um ticket médio a R$ 50, você poderia abandonar o contrato da televisão, da Adidas, da Caixa, e viver só de sócio-torcedor", afirmou Bandeira, que completou.

 

"Agora vamos pensar na conversão do Benfica, que é o programa de sócio-torcedor de maior sucesso no mundo. No Benfica, 4% dos torcedores fazem parte do programa. Aplica isso no Flamengo, com 1 milhão e 600 mil sócio-torcedores, a gente pode ir lá no Barcelona e comprar o Neymar, vai lá no Real Madrid e traz o Cristiano Ronaldo, aí o céu é o limite. O Flamengo com 1 mihão e 600 mil torcedores, nós podemos sonhar com tudo".

 

Atulamente, o Flamengo é o quarto time do país no número de sócios-torcedores, com cerca de 56 mil membros, segundo o "Movimento por um Futebol Melhor", atrás de Inter, Grêmio e Cruzeiro. A realidade dos clubes brasileiros no assunto, portanto, ainda está bem longe do sonho de Bandeira para conseguir contratar os craques internacionais citados.

 

Eduardo Bandeira de Mello também foi questionado sobre as dívidas herdadas de administrações anteriores no Flamengo e deu a sua explicação.

"As contas da presidente atrícia Amorim, contra quem eu nada tenho no plano pessoal, elas foram reprovadas porque não eram fidedignas, não representavam o que aconteceu durante aquele mandato presidencial. A partir do momento que chegamos, procuramos refazer aquelas contas, de maneira que elas passasem a representar a realidade econômica e contábil. A partir daí, elas foram aprovadas porque passaram a ser a expressão da realuidade", disse o presidente rubro-negro.

 

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