Prefeitura leva água potável para distritos e combate proliferação de doenças

 A Prefeitura de Porto Velho, por meio da Secretaria municipal de Programas Especiais e Defesa Civil (Sempedec) realiza uma força tarefa para atender a cerca de 2 mil e 800 famílias localizadas nos distritos com água potável, cestas básicas, e agora com o acréscimo de barracas para auxiliar na moradia para os desabrigados pela cheia do rio Madeira. No programa de atendimento estão aqueles que já foram cadastrados, no entanto, junto a equipe de trabalho vai um assistente social para nova demanda.


 
    A atenção e cuidado por parte da prefeitura é grande. Além dos transtornos que uma enchente traz, há ainda, o alto risco de contaminação. A maioria das doenças ocorre devido à ingestão de água contaminada ou pelo simples contato com essa água. E ainda inúmeras doenças devido o aumento na proliferação de ratos e mosquitos. Uma dessas é a Leptospirose que é transmitida, principalmente, pela urina de ratos quando o homem entra em contato com a água ou com a lama das enchentes. Os sintomas são: febre, náuseas, diarreia, dores musculares e de cabeça. Para prevenir é preciso evitar ter contato com água e lama contaminadas e nunca consumir água ou alimentos que tiveram contato com a enchente.


 
    De acordo com o secretário da Sempedec Vicente Bessa, o trabalho prévio e a parceria com outras secretarias fizeram diminuir os transtornos para as famílias. “Estamos desde novembro do ano passado realizando um trabalho preventivo de remoção daquelas famílias que viviam na beira do rio para uma área mais alta e entregando água para evitar doenças e entregando cestas básicas e barracas. Somente em março já atendemos vários distritos como Cujubim, Cujubim Grande, Mutum e São Sebastião. Nesta sexta-feira vai descer um barco que vai atender as comunidades de Calama, Nazaré e São Carlos. Para a semana que vem vamos atender a comunidade de São Miguel, São Francisco e Demarcação. Estamos trabalhando em parceria com a secretaria municipal de Saúde, conscientizando os moradores destas localidades, com a secretaria de Agricultura que  está nos auxiliando em abrir espaço para colocar estas famílias. Além da parceria da secretaria de Assistência Social”, afirma o secretário.


 
    Vicente Bessa explica que  o rio, hoje, está na calha de transbordamento, com 16 metros e 96 e a cota é de 17 metros. “Qualquer acréscimo que tiver do rio teremos outras famílias desabrigadas. É preocupante porque os poços estão contaminados. E essa água vai, principalmente, para aquelas famílias que a defesa civil e a secretaria de assistência social removeram para uma área mais alta”.

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    O coordenador da Defesa Civil, Marcelo Santos, conta que a equipe operacional  é de 12 pessoas e que desde o final do ano passado está realizando  um trabalho de conscientização das famílias de áreas de risco nos distritos sobre a necessidade de sair daquele local para um local mais alto. “Estamos retirando esses desalojados tanto na área rural quanto na área urbana. Sendo que na área urbana já foram atendidas 112 famílias desabrigadas. São bairros como Balsa, Nacional, São Sebastião, Beco da Rede, do Birro, Gravatal e Candelária”, comenta o coordenador.

Autor / Fonte: Por Rebeca Barca

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