Prefeito Obadias, de Alto Alegre, recebe visita institucional da Arom

Em cumprimento a uma de suas principais atribuições perante os associados, a Associação Rondoniense de Municípios – Arom realizou aproximação institucional a mais um gabinete de administração municipal. Na última quinta-feira (29/05), a presidente da entidade e prefeita de Jaru/RO, Sônia Cordeiro, se reuniu com o prefeito de Alto Alegre dos Parecis/RO, Obadias Braz, para troca de informações acerca das soluções da instituição, disponíveis às prefeituras.
 
 
A Arom colheu do prefeito Obadias um panorama técnico com pontos que carecem avanços e outros que demonstram excelência de gestão. Na reunião, a presidente Sônia informou que a associação vem atuando de forma a fazer com que a sociedade entenda o que está ocorrendo com as gestões municipais. A dirigente lembra que os municípios de Rondônia são totalmente heterogêneos, com diferentes estruturas, mas com muitas dificuldades.
 
 
Sobre a escassez de dinheiro para a execução de projetos e até a operacionalização de programas federais pelas prefeituras, a gestora explica que os últimos estudos da Arom apresentam uma perda de R$ 2, 4 bilhões nas receitas dos municípios em razão importância relativa do IR e IPI para a União. Somado a isso, há os impactos nas contas dos municípios, causado pelos aumentos salariais, que em Rondônia os acréscimos significaram R$ 170 milhões somente no ano de 2013.
 
 
“Prestar serviços à comunidade requer a utilização de empenho humano, por este motivo, nossos municípios têm aumentado em muito sua despesa com pessoal. Este fator é preocupante e a nossa orientação é para que os prefeitos mantenham cautela para não extrapolarem os limites prudenciais com folha e inviabilizarem a administração”, destaca a presidente da Arom, enfatizando que as prefeituras são o maior empregador.
 
 
Outra questão levantada pelo prefeito de Alto Alegre se refere ao setor de saúde. Segundo ele, a área é muito dispendiosa e absorve grande parte do orçamento do município. Sobre o assunto, a associação dos municípios endossa a preocupação de Obadias, pois Constituição Federal determina que o mínimo a ser aplicado em saúde pelas prefeituras é de 15% da sua receita, enquanto que, a média de gastos passa de 21% em RO.

Autor / Fonte: Willian Luiz/AROM

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