Ouro Preto: servidores da Educação buscam apoio do Legislativo


Por Gazeta Central





Cerca de 70 servidores municipais da Educação, entre professores e pessoal de apoio, lotaram, na noite desta segunda-feira (30), o auditório da Câmara de Vereadores de Ouro Preto do Oeste, durante a 34ª Sessão Ordinária. Os profissionais da Educação buscaram o apoio dos parlamentares para que suas reivindicações, mesmo sendo garantidas por lei, venham a ser cumpridas pelo Poder Executivo.



Ao ser dada a oportunidade aos sindicalistas de se utilizarem da tribuna, o professor Cristiano Grusco Frenco iniciou ressaltando que a paralisação de 72 horas, que teve início às 07h15 desta segunda-feira (30), além de ter o objetivo de que suas reivindicações sejam atendidas, também tem o intuído de que a população tome conhecimento que os professores e pessoal de apoio do município de Ouro Preto do Oeste não estão reivindicando nada mais do que seus direitos. Estes, segundo ele, que são garantidos por leis.


“É uma vergonha ter que paralisar ou até mesmo iniciar uma greve, sabendo que todas as reivindicações da categoria estão embasadas na lei”, frisa Cristiano e destaca que estes profissionais não precisam somente de dinheiro, mas sim de serem verdadeiramente valorizados.


Para a secretária-geral do Sindicato dos Trabalhadores Públicos Municipais de Ouro Preto do Oeste – STPMOP, Marilene Ferreira da Silva, é no mínimo estranho não haver orçamento para cumprir o que determina a legislação federal, já que a aprovação desse orçamento passa pela Câmara Legislativa. Portanto, segundo Marilene, será importante o apoio do Legislativo para que as reivindicações da categoria tenham êxito.


No entendimento da presidente do STPMOP, Marina Maria da Silva, o envolvimento dos vereadores para ajudar que esses servidores tenham seus direitos garantidos é de grande valia, uma vez que, nos últimos anos, para terem seus direitos adquiridos foi necessário realizarem paralisação e até mesmo greve.



Ao final da sessão, um dos vereadores sugeriu que a equipe que elaborou o orçamento para o ano de 2015 seja convocada a dar esclarecimentos do que aconteceu de errado para que as finanças do município chegassem a este ponto, e destacou que a atual contadora do município seria uma das pessoas mais importantes a dar explicações.

 



Reivindicações


- Plano de carreira unificado da Educação;
- Progressão salarial anual de 2%;
- Revisão geral dos vencimentos – Lei 1.827/2012;
- Piso salarial do magistério – Lei 11.738/2008;
- Dispersão salarial – Artigo 13 da Lei Municipal 1.972/2013;
- Horário de trabalho.

Autor / Fonte: Gazeta Central

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