Ouro Preto: Secretaria de Saúde tranquiliza população sobre a febre amarela


A população ouropretense, como as demais dos municípios da região amazônica, pode ficar tranquila quanto ao perigo da doença da febre amarela, segundo o coordenador municipal de vigilância epidemiológica e imunização do município de Ouro Preto do Oeste, enfermeiro Roberto Gibin. De acordo com o profissional, não há nenhum caso suspeito da doença registrado no sistema de saúde da região e a imunização deve ser feita com tranquilidade nas salas de vacinas localizadas nos postos de saúde de cada cidade.

Segundo Roberto, os únicos casos recentes ocorreram nos estados de Minas Gerais e Espírito Santo. Quanto aos ocorridos em Santa Catarina e Tocantins, os infectados têm relação com Minas Gerais e Espírito Santo e estão sendo analisados. No total, são 149 casos confirmados e 667 casos em investigação, com 52 mortes causadas pela febre amarela silvestre.

O coordenador explica que a eficácia da vacina é de aproximadamente 95%, sendo considerada eficaz e segura e que uma dose tem cobertura de 10 anos e a pessoa torna-se imune após 10 dias de ser vacinado. Roberto lembrou que antigamente precisava-se tomar uma dose a cada 10 anos como forma de reforço. No entanto, agora basta tomar as duas doses para ser considerado imunizado pela vida toda.

“Para as pessoas que moram em áreas de recomendações da vacina, no caso de Rondônia, são necessárias duas doses tanto para crianças quanto para adultos. No caso das crianças, elas devem ser vacinadas aos nove meses e aos quatro anos de idade e desta forma tornam-se imunes para o resto da vida”, frisou Roberto.

O enfermeiro fez questão de destacar que a imunização nesta região é de rotina, e que as pessoas não precisam entrar em desespero, bastando se dirigir a uma das salas de vacinação do município em que reside, munidos do cartão de vacina. No caso de Ouro Preto do Oeste, estas salas estão localizadas nos postos de saúde Ana Nery, Ouro Preto e Carlos Chagas.

Sintomas
De acordo com Roberto, as primeiras manifestações da doença são febre alta, dor muscular, cansaço, calafrios, dor de cabeça, náuseas e vômitos por cerca de três dias. Nestes casos, o enfermeiro recomenda que a pessoa com estes sintomas procure um posto de saúde mais próximo.

Autor / Fonte: Gazeta Central

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