Ouro Preto: Hospital Municipal está um verdadeiro caos, onde falta quase tudo



De medicamentos, chapas de raio-x, ambulâncias, cirurgião, funcionários, material de limpeza hospitalar a papel higiênico, falta quase tudo

 


Os usuários do Sistema Único de Saúde – SUS, do município de Ouro Preto do Oeste, em especial os que recentemente precisaram ou precisam receber atendimento no Hospital Municipal Drª Laura Maria Braga, estão sentindo na pele o caos em que se encontra aquela unidade hospitalar, onde falta quase tudo, de medicamentos, chapas de raio-x, ambulâncias, cirurgião, funcionários, material de limpeza hospitalar a papel higiênico.



A situação chegou ao ponto de os próprios pacientes serem obrigados a comprar remédios, já que no hospital estão em falta há semanas. Outro problema é quanto a situação dos exames de raio-x, que diariamente dezenas de pessoas estão deixando de fazer por falta de chapas, e as pessoas que não têm condições financeiras para realizar esse exame em hospitais particulares vão para casa sentido dores e sem saber se estão com algum tipo de fratura.



As ambulâncias são um caso à parte, pois, das cinco, apenas uma está funcionando e, constantemente, vem realizando a condução de pacientes até os hospitais de Porto Velho. Durante esse período, a unidade hospitalar de Ouro Preto do Oeste fica sem nenhum veículo para transportar pacientes em caso de emergência.



Por falta de um médico cirurgião, não estão sendo realizadas cirurgias. O único médico especialista contratado pelo município encontra-se de licença-especial, e até que o mesmo retorne às suas atividades, não há qualquer expectativa de que a Secretaria Municipal de Saúde – SEMSAU – faça uma nova contratação.



A limpeza hospitalar do Drª Laura Maria Braga é outro grave problema e vem colocando em risco a saúde de todos os pacientes, visitantes e funcionários, já que há tempos a equipe de limpeza, que por sua vez é super reduzida por falta de servidores, não tem a sua disposição os produtos de limpeza adequados. Lembrando que até mesmo papel higiênico está em falta há mais de 7 meses.



Contatamos o secretário da SEMSAU, Wirley Alves da Silva, que informou que, infelizmente, o trâmite do processo licitatório, muitas vezes, é demorado e esbarra em alguns problemas de cunho burocrático. Por exemplo, a aquisição dos medicamentos, que há meses estão tentando conclui-la. Entretanto, isso já está sendo resolvido. Quanto às ambulâncias, o problema está na demora da chegada das peças, mas já está sendo resolvido. As chapas de raio-x serão adquiridas em até 72 horas. A compra dos produtos de limpeza hospitalar e de higiene também será providenciada.

Autor / Fonte: Gazeta Central

Leia Também

Comentários