Opinião- Você sabe da qualidade do combustível adquirido nos postos?

 

O público consumidor de combustível em Rondônia não sabe o nível de qualidade do produto que ele compra, mesmo pagando um preço exorbitante. Podemos garantir que a maioria não é confiável, porque os organismo fiscalizadores não atuam como determinado em lei.

Há tempo não se tem informação sobre ações da Agência Nacional do Petróleo (ANP), muito menos do Procon. Nem mesmo o Instituto de Pesos e Medidas (Ipem) tem conferido como estão as bombas de combustíveis no Estado.

Não se tem notícia sobre a aplicação da portaria de julho de 2015, lançada pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente, criando o Selo Verde para comprovar que o estabelecimento, no caso os postos revendedores de combustíveis estão comercializando produto de acordo com a legislação preservando o meio ambiente. O cidadão nem sabe o que é Selo Verde.

As oficinas mecânicas estão lotadas de veículos com problemas oriundos da qualidade do combustível (gasolina etanol, diesel). Os mais espertos, ou mal intencionados aproveitam para “vender” limpeza de bico e outros “serviços” que nada tem a ver com o motor do veículo.

O problema ocorre inclusive nas concessionárias através da “empurroterapia”. É comum o recepcionistas abrir a tampa de válvulas e mostrar o acúmulo de uma pasta preta, que realmente pode comprometer com o passar do tempo o funcionamento do motor. Mas nenhum manual recomenda nas revisões a “limpeza de bicos”.

A escolha de postos de combustíveis confiáveis é o caminho mais seguro para a garantia de funcionamento perfeito do motor. Abastecer em postos com ofertas fora da realidade é a certeza de combustível “batizado”.

Como o cidadão não tem o apoio das autoridades, para ter a garantia da compra de combustível de qualidade recomenda-se que o mecânico de confiança analise o funcionamento do motor. Ele pode afirmar com segurança se o combustível que o cidadão está utilizando é “batizado”.

O Ipem, que é ligado ao governo do Estado também está acéfalo na questão do combustível comercializado no Estado. Há quanto tempo não se tem informação sobre a fiscalização, que deveria ser rotina do órgão aferindo a litragem nas bombas? Certamente a pergunta ficará sem resposta.

Até quando o combustível será comercializado em Rondônia de acordo com a conveniência dos proprietários de postos de combustíveis? 

Autor / Fonte: WC / rondoniadinamica

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