Opinião : Mortes na BR 364 continuam e exigem mobilização política

 

A campanha que o jornal eletrônico RONDONIADINAMICA realiza desde o último trimestre de 2015, para restauração e Duplicação-Já da BR 364 continua. A cobrança de empenho das autoridades constituídas, mais da bancada federal (senadores e deputados) é permanente, pois o índice de acidentes é contínuo e muito acima do tolerável.

Devido ao número exagerado de acidentes, a maioria devido à péssima conservação da rodovia, que corta Rondônia e responde por parte significativa da economia do Estado, pois por ela é transportada boa parte da safra de grãos do norte do Mato Grosso, para o porto graneleiro da capital. Além da produção local, que é crescente. A busca de solução para o problema, que diariamente enluta famílias é permanente.

A luta é para restaurar o trecho entre Porto Velho a Vilhena, que tem um fluxo grande de veículos pesados, que transportam grãos, principalmente soja, do Mato Grosso para o porto graneleiro de Porto Velho. Os cerca de 700 quilômetros estão esburacados, perigosos e matando, pois os buracos tomaram conta da pista.

O trecho com cerca de 200 quilômetros, entre Porto Velho a Ariquemes, que estava em melhores condições já está esburacado. Sem a devida manutenção os buracos se avolumam, os acidentes ocorrem com maior intensidade e o matadouro rodoviário continua a cada dia mais ativo. Infelizmente.

Deputados estaduais devem encampar uma ampla campanha em todo o Estado, com apoio dos prefeitos e vereadores, para pressionar a bancada federal, para que os 700 quilômetros entre Porto Velho e Vilhena sejam restaurados e posteriormente duplicados. Omissão também é crime.

Vamos também buscar apoio à bancada federal do Acre, pois o vizinho estado também é prejudicado com as péssimas condições da BR 364. De Porto Velho a capital acriana, Rio Branco são mais de 700 quilômetros, trecho que está menos deteriorado, mas necessitando de reparos.

A duplicação (Porto Velho-Rio Branco), por enquanto não seria necessária, pois o movimento é bem inferior ao de Porto Velho a Vilhena, onde circulam pelo menos três mil carretas diariamente em períodos de safras no Mato Grosso. Mas a recuperação de vários trechos e a conclusão da ponte na Ponta do Abunã, sim.

Todo ano os políticos da área federal têm a mesma ladainha: quando parar as chuvas o trecho será restaurado, mas os buracos continuam danificando veículos, matando e mutilando pessoas. A teoria tem que ser transformada em prática o mais rapidamente possível, pois além da economia regional prejudicada a 364 continua matando.

Até quando? O caminho é a Duplicação-Já. 

Autor / Fonte: WC / rondoniadinamica

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