Nazif trai servidores, diz vereador Sid Orleans
— Publicada em 05/05/2016 às 14.07
Servidores da Secretaria Municipal de Serviços Básico (Semusb) estão revoltados com a iniciativa do prefeito Mauro Nazif de ter iniciado o processo de contratação de uma empresa para realizar os serviços de limpeza em Porto Velho. O vereador Sid Orleans esteve reunido na manhã desta quinta-feira com os servidores e ficou indignado com a situação, caracterizando a atitude como um ato de traição do chefe do Executivo Municipal com os servidores que, inclusive, paralisaram as atividades em protesto.
“Centenas de trabalhadores cruzaram os braços diante do desrespeito do prefeito em contratar serviço terceirizado fragilizando esses servidores que estão sol a sol desempenhando seus serviços. Isso é o resquício do projeto que o Executivo encaminhou para a Câmara de terceirização dos serviços. Fica o questionamento: se o prefeito tem que contratar qual o motivo de não fazer um contrato emergencial?”, argumenta Sid Orleans.
Há uma preocupação por parte dos servidores que alegam que a terceirização do serviço de limpeza possa refletir negativamente nas vantagens conquistadas ao longo dos anos. Isso devido à contratação da empresa para executar o mesmo tipo de serviço já executado pela prefeitura. Sid ressalta que o Executivo Municipal está pegando carona na iniciativa tomada pela prefeitura de Mauá. “É uma ideia desastrosa e vai à contra mão do que o próprio prefeito pregava em sua campanha de que iria defender o servidor. Não apoiamos esse tipo de atitude do prefeito”, salienta o vereador, enfatizando, inclusive que “esse tipo de contratação fragiliza as relações de trabalho prejudicando o trabalhador que muitas vezes é tratado como objeto descartável por essas empresas”.
Servidores chegam a denunciar que esse tipo de serviço terceirizado está ocorrendo há meses. No cemitério tem três roçadores da empresa, mas quem está limpando são os servidores da Semusb. Os próprios funcionários ressaltam que dão conta do trabalho, mas a administração deixa faltar equipamento de segurança.
Autor / Fonte: ascom
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