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© Divulgação/TV Globo FAMOSIDADES

 

Sete meses após chorar a morte de seu filho abraçada com Regina Casé no palco do "Esquenta", Maria de Fátima Silva, mãe do dançarino Douglas Rafael da Silva Pereira, conhecido como DG, acusou a apresentadora de fingir ser um personagem popular na frente das câmeras.

"A Regina Casé é uma farsa. Ela é uma artista, é uma mentirosa! Mentirosa", afirmou a doméstica durante um debate sobre negros no Brasil, realizado na última quinta-feira (20), em Brasília.

 

Segundo o "Notícias da TV", Maria de Fátima contou que, sem querer, teve acesso a parte do roteiro do programa especial sobre seu filho em abril. 

"Alguém jogou na minha bolsa uma agenda do programa escrita à mão, na qual dizia: 'Não pode falar que foi a polícia, solta as fotos sensacionalistas para a mãe chorar'. Em nenhum momento, vocês que assistiram ao programa viram a Regina Casé falar de violência, contra a polícia. E toda vez que eu mencionava, era cortada", contou.

 

A mãe de DG disse ainda que ficou trancada em um camarim até a hora da gravação do programa sobre seu filho. "O único local onde a gente podia circular era o salão de beleza, foram me oferecer unha e cabelo. Eu lá queria saber de fazer unha e cabelo? Eu queria uma solução imediata que esclarecesse a morte do meu filho."

 

Maria de Fátima disse ainda que, na tal agenda estaria escrito que Regina gostaria de fazer um programa de vanguarda. A apresentadora não queria que o "Esquenta" fosse voltado para a periferia, mas foi orientada pelo diretor Boninho a fazer uma atração para pobre. 

 

No entanto, o marido de Ana Furtado nunca dirigiu o "Esquenta". Desde sua estreia, o projeto faz parte do núcleo de Guel Arraes. 

Contradições à parte, a mãe de DG prometeu divulgar o conteúdo completo da agenda na internet.

 

O dançarino Douglas Rafael da Silva Pereira, conhecido como DG, foi encontrado morto em uma favela carioca no dia 21 de abril. Seis dias depois, o "Esquenta" levou ao ar uma edição homenageando o integrante do elenco.