Laerte luta por permanência da unidade móvel flutuante no Vale do Guaporé

 
 
Para reverter decisão do governo federal que extinguiu a unidade móvel flutuante do INSS no Vale do Guaporé, o deputado Laerte Gomes (PEN) vem mobilizando a bancada federal de Rondônia, através do coordenador Nilton Capixaba (PTB), para pressionar audiência com o Ministro da Previdência Social, Carlos Eduardo Gabas.
 
A unidade flutuante realizava 2,5 mil atendimentos por mês a moradores de Costa Marques, São Francisco, Cabixi, Pimenteiras, Guajará-Mirim, Seringueiras, Nova Mamoré, Alta Floresta e Corumbiara. Com o fim das viagens, os nove municípios ficarão desassistidos em serviços de aposentadoria, salário maternidade, pensão, auxílio doença, cálculos de contribuição e todos os demais prestados em agências fixas da Previdência.
 
O ofício sobre a extinção da unidade móvel flutuante foi enviado pela gerente executiva do INSS, Márcia Cristina Pinto, no último dia 24 de junho. Nesta quinta-feira (23), o barco realizou a última viagem. A alegação para rescisão do contrato com a empresa proprietária do barco - tipo balsa de ferro - é corte no orçamento do governo federal.
 
“Nos encontramos em uma situação bastante delicada que exige atitudes drásticas, como a adotada no caso concreto. (...) O teto orçamentário estabelecido para cada gerência executiva, no presente exercício, é bem abaixo dos gastos que possuímos anualmente em nossos contratos”, informam trechos do documento.
 
Prefeitos dos municípios atendidos pela unidade móvel flutuante procuraram o deputado Laerte Gomes, após comunicado extraoficial feito por um operador do barco.
 
“Não recebemos nenhuma satisfação do INSS. Quem deu a notícia foi um servidor”, comentou Chico Território, prefeito de Costa Marques.
 
Laerte Gomes espera reunir em Brasília, já no próximo mês, os nove chefes dos Executivos municipais e toda a bancada federal.  No Ministério da Previdência, os representantes vão expor a necessidade de permanência dos serviços da unidade móvel no Vale do Guaporé.
 
“Faltou sensibilidade nessa decisão da gerência executiva do INSS. Não foi levada em consideração a falta que esse barco fará a essas nove comunidades. Temos conhecimento da grave crise que passa o Brasil, mas a Previdência pode cortar gastos em coisas menos necessárias. A população é que não pode ser punida por isso”, disse Laerte Gomes.

Autor / Fonte: ALE/RO

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