Ji-Paraná: Semusa no combate nacional contra a hanseníase

O município de Ji-Paraná, através da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) aderiu a “Campanha do Dia Mundial de Luta contra a Hanseníase”, com objetivo de combater esta doença que acomete 30 mil pessoas por ano em todo o Brasil.
De acordo com o Diretor do Departamento de Serviços Especializados em Saúde Aurio Guimarães, a campanha foi iniciada ontem (14) e terá seu dia “D” no próximo 25 de janeiro.

 

Cartazes informativos estão sendo distribuídos nos pontos de maior fluxo de pessoas no município e as Unidades Básicas de Saúde (UBS), exceto a UBS Ceci Cunha, possuem profissionais especialmente treinados para identificar e tratar a hanseníase. Quando é realizado o diagnóstico em pessoas com um nível já adiantado da doença, estes profissionais encaminham os pacientes para o Centro Especializado em Patologias Tropicais- Adolfo Rohl.

 


O que é Hanseníase?


Hanseníase ou lepra, nome pelo qual a enfermidade era conhecida no passado, é uma doença infectocontagiosa causada pela bactéria Mycobacterium leprae, ou bacilo de Hansen, em homenagem a seu descobridor. É provável que a transmissão se dê pelas secreções das vias aéreas superiores e por gotículas de saliva. Embora seja uma doença basicamente cutânea, pode afetar os nervos periféricos, os olhos e, eventualmente, alguns outros órgãos. O período de incubação pode durar de seis meses a seis anos.

 

O tratamento é realizado através de antibióticos específicos para eliminar a bactéria.

Sintomas

* Manchas na pele de cor parda, esbranquiçadas ou eritematosas, às vezes pouco visíveis e com limites imprecisos;
* Alteração da temperatura no local afetado pelas manchas;
* Comprometimento dos nervos periféricos;
* Dormência em algumas regiões do corpo causada pelo comprometimento da enervação. A perda da sensibilidade local pode levar a feridas e à perda dos dedos ou de outras partes do organismo;
* Aparecimento de caroços ou inchaço nas partes mais frias do corpo, como orelhas, mãos e cotovelos;
* Alteração da musculatura esquelética principalmente a das mãos, que resulta nas chamadas “mãos de garra”;
* Infiltrações na face que caracterizam a face leonina característica da forma virchowiana da doença.
Recomendações
* Não desista do tratamento, que é longo, mas eficaz se não for interrompido. A primeira dose do medicamento é quase uma garantia de que a doença não será mais transmitida;
* Convença os familiares e pessoas próximas ao doente a procurarem uma Unidade Básica de Saúde para avaliação, quando for diagnosticado um caso de hanseníase na família;
* Não fuja dos portadores de hanseníase, uma doença estigmatizante, mas que tem cura, desde que devidamente tratada. (com informações do site do médico Dráuzio Varela)

Autor / Fonte: Assessoria

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