Hospital confirma atendimento a vítima de ataque com seringa na Avenida Paulista

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O Instituto de Infectologia Emílio Ribas confirmou nesta sexta (24) o atendimento a uma mulher que teria sido vítima de um ataque com seringa na Avenida Paulista. O caso foi revelado no Facebook na quarta (22) e, desde então, vem sendo muito comentado na internet.

De acordo com a publicação da médica radiologista Sol Ayala, ela caminhava com uma amiga pela Avenida Paulista quando a moça foi atacada, por volta das 17h. "Ela sentiu uma pressão nas costas, mas não percebeu que havia sido fincada com uma agulha", relata. Instantes depois, as duas notaram que um homem havia perfurado outra mulher que caminhava mais à frente. "Minha amiga foi ajudá-la e, percebendo que também poderia ter sido atingida, pediu para a menina olhar nas costas dela e, sim, havia uma marca com sangue no local" , diz. 

 

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Elas foram encaminhadas ao Emílio Ribas para receber vacina anti-HIV e os cuidados necessários. Em nota, o hospital salientou que casos como esse não são comuns e que riscos de contaminação "são considerados mínimos, não havendo necessidade de pânico para a população".

Leia na íntegra:

"O Instituto de Infectologia Emilio Ribas informa que, de fato, foi realizado o atendimento de uma pessoa que relatou ter sido vitima de “agulhada” por um homem que passava pela Avenida Paulista na última quarta-feira dia 22 de junho. Todas as orientações foram dadas e as condutas adequadas foram tomadas. 

Reforçamos que o atendimento de casos como esses são raros em nosso serviço e que os riscos para transmissão de doenças infecciosas são considerados mínimos, não havendo necessidade de pânico para a população.

Em casos semelhantes, mantenha a calma, lave o ferimento com água e sabão, não use álcool ou solução que machuque a pele e procure um serviço de saúde para avaliação. Lembrando que medidas de segurança pública deverão ser acionadas. Respeitando o sigilo médico, não informaremos mais detalhes, tampouco a identidade dos pacientes.

Importante salientar que existe disponível na rede pública de saúde, a PEP (Profilaxia Pós-Exposição), medicação que previne a transmissão do vírus HIV, caso seja tomada no máximo até 72 horas após uma situação de exposição. A PEP está disponível nas unidades de emergência ou de atendimento especializado em DSTs (Doenças Sexualmente Transmissíveis)."

http://www.msn.com/pt-br/noticias/brasil/hospital-confirma-atendimento-a-v%C3%ADtima-de-ataque-com-seringa-na-paulista/ar-AAhB0Uo?li=AAggXC1

Autor / Fonte: Veja S�o Paulo

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