Em comunicado oficial divulgado no início da tarde desta quarta-feira, a Fifa, por meio do Comitê de Ética, optou por banir os sete dirigentes presos e outros quatro envolvidos no escândalo de corrupção deflagrado pela manhã, em Zurique, na Suíça. Tanto o chefe do conselho de ética, quanto o presidente Joseph Blatter, condenaram a conduta dos réus e impediram a participação em assuntos ligados ao futebol.

 

Além de José Maria Marin, Jeffrey Webb, Eduardo Li, Julio Rocha, Costas Takkas, Eugenio Figueredo e Rafael Esquivel, que foram detidos em ação conjunta do FBI e da polícia suíça e aguardam extradição aos Estados Unidos para serem julgados, os dois dirigentes que não foram presos (Nicolás Leóz e Jack Warner) e outros dois empresários envolvidos na investigação (Chuck Blazer e Daryll Warner) também estão banidos pela maior entidade do futebol mundial.

 

Justificando o banimento, o presidente do Comitê de Ética da Fifa, Hans-Joachim Eckert, reforçou que a entidade agiu conforme seus princípios. "As acusações estão claramente relacionadas com o futebol e são tão grave que era preciso tomar uma ação rápida e imediata. A partir de agora, o processo vai seguir de acordo com o que rege o Comitê de Ética", garantiu.

Blatter condena escândalo de corrupção e apoia decisão do conselho em banir envolvidos do futebol

© Fornecido por Gazeta Esportiva Blatter condena escândalo de corrupção e apoia decisão do conselho em banir envolvidos do futebol

 

 

O presidente Joseph Blatter, que em momento algum foi citado nas investigações do Departamento de Justiça dos Estados Unidos, admitiu que o acontecimento impactará a reputação da entidade, mas salientou que a ação foi necessária. "Parabenizamos as ações das autoridades dos Estados Unidos e da Suíça, acredito que a investigação vai ajudar a reforçar as medidas já tomadas pela Fifa para erradicar as irregularidades no futebol", falou o mandatário.

 

 

Em tempo, Blatter reforçou a eficácia do Comitê de Ética e o alinhamento de tais decisões com aquilo que a Fifa acredita. "Tenho que esclarecer que essa conduta não tem lugar no futebol e, assim, temos que garantir que os envolvidos sejam colocados fora do jogo. A comissão tomou medidas rápidas para proibir que os envolvidos continuem se relacionando com atividades no mundo do futebol

 

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