Ajudar a natureza ou ser mais higiênico? Essa será a questão que a humanidade deverá responder ao escolher entre utilizar papéis ou secadores automáticos como maneira de secar as mãos em banheiros públicos — isso porque uma nova pesquisa mostra que a segunda opção é mais perigosa do que achávamos.

Realizado na Inglaterra, o estudo demonstra que o secador ~sopra~ bactérias no ar e nas pessoas ao remover o molhado da mão dos usuários. O fato foi comprovado nos dois diferentes tipos de secadores (ar quente e jato de ar) e os resultados são assustadores: comparados com o número de germes de uma lixeira com toalhas de papel, o secador com ar quente teve resultado 4,5 maior, enquanto o de jato de ar teve resultado 27 vezes maior!

“Apesar de serem ótimos para secar a mão, os secadores com jato de ar utilizam velocidades de até 640 km/h, o que infelizmente significa que as gotas de água (contendo mais ou menos bactérias dependendo de como as mãos foram lavadas e do quanto estavam contaminadas antes) serão lançadas a distâncias maiores e algumas ficarão suspensas no ar por muitos minutos (possivelmente horas)”, explicou Mark Wilcox, professor de Microbiologia Médica na Universidade de Leeds.

Ainda segundo Wilcox, o resultado da pesquisa não necessariamente indica que uma contaminação ocorrerá por conta do uso dos secadores, mas que ela “pode acontecer”. Logo, o ideal é que “secadores elétricos não sejam instalados em locais nos quais a transmissão de micróbios tem um maior potencial de risco, como hospitais, cruzeiros etc”.

Talvez seja melhor deixar o secador pra secar outras coisas…

madonna-secador

 

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