BRASÍLIA - O Comitê de Política Monetária (Copom) alterou substancialmente a previsão para a inflação de tarifas públicas no Brasil. Aumentou a projeção de alta dos preços administrados de 6% para 9,3% neste ano. Os principais motivos desse salto foram a previsão de elevação de 8% na gasolina porque o governo aumentou os impostos no início deste ano e de nada menos que 27,6% nos preços da energia elétrica por causa da seca no país.

 

 

No começo de janeiro Eduardo Braga, ministro de Minas e Energia, disse que o aumento médio nas tarifas de eletricidade no país em 2015 ficará abaixo de 40% "com certeza", rebatendo previsões de analistas do mercado financeiro que estimavam a alta superior a este patamar. Outros estimam algo em torno de 30% a 35%.

 

 

Incertezas no setor elétrico e as novas altas no impostos, sobretudo os que impactam no preço da gasolina e que começam a valer em fevereiro, são os principais motivos para que os analistas do mercado financeiro esperem que a inflação oficial do ano ultrapasse o teto da meta do governo, de 6,5%. Cada vez mais há a expectativa que o IPCA feche 2015 acima de 7%, o que seria o pior ano da inflação desde 2004.

 

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