Em Porto Velho, projeto Parque das Águas será reformulado




Após a cheia histórica no rio Madeira, o projeto Parque das Águas necessitará de nova reformulação. O projeto abrange os igarapés Grande e Santa Bárbara, nos bairros Cai N’água, Baixa da União e parte do Triângulo. Em reunião na manhã de hoje, 17 de dezembro, agentes públicos discutiram sobre a finalização dos condomínios de apartamentos destinados às famílias que necessitarão ser reassentadas (Condomínios Mato Grosso e Floresta 1 e 2). A etapa de reassentamento dos moradores é o primeiro passo para dar continuidade ao projeto.

Durante a reunião, o procurador da República Raphael Bevilaqua informou que o Ministério Público Federal (MPF) defende que é necessário dar a devida atenção às famílias que serão removidas da região do futuro parque, inclusive as que já saíram em decorrência da cheia histórica do rio Madeira, no começo deste ano. “O MPF entende que a realocação das famílias ou a compensação financeira fazem parte do custo da obra do Parque das Águas”, disse.

Para que a realocação ocorra, é necessário que os condomínios habitacionais Mato Grosso e Floresta 1 e 2 sejam concluídos. As unidades do condomínio Mato Grosso estão em grande parte já desocupadas. Segundo Bevilaqua, a desocupação está quase finalizada, restando poucas famílias. Quanto aos condomínios Floresta 1 e 2, o processo de desocupação das famílias está em andamento. O prefeito Mauro Nazif informou que após a liberação dos locais, será necessário recalcular o valor do projeto para dar continuidade às obras e finalizá-las.

A reunião ocorreu na Superintendência da Caixa Econômica Federal (CEF), com a presença de técnicos do banco; o prefeito de Porto Velho, alguns secretários e técnicos da prefeitura; representantes de moradores tradicionais do bairro Triângulo; além de técnicos do Ministério das Cidades e da CEF de Brasília, que participaram via sistema de teleconferência.



Fonte: MPF/RO (www.prro.mpf.mp.br)

Autor / Fonte: assessoria/MPF-RO

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