Porto Velho, RO – A cada dia que passa nos aproximamos ainda mais do segundo turno das eleições, que ocorrerá no domingo, dia 28 de outubro. Teremos de escolher, então, entre Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT) para a Presdiência da República, além de pinçar Expedito Júnior (PSDB) ou Coronel Marcos Rocha – este da mesma legenda bolsonarista – ao Palácio Rio Madeira.
Embora a onda Bolsonaro tenha varrido o Brasil inteiro no último 07 de outubro, data em que encerramos o primeiro turno, há ponderações imprescindíveis na hora de escolher o novo comandante do Executivo em Rondônia.
Desde que deflagrada a segunda etapa do processo eleitoral circulam informações extraoficiais de bastidores dando conta de que o ex-governador Confúcio Moura (MDB), senador eleito, teria tomado as rédeas da candidatura de Marcos Rocha inserindo, inclusive, auxiliares do primeiro escalão de sua antiga gestão a frentes de trabalho tanto em termos de logística quanto no quesito campal a fim de eleger o militar.
O site Tudo Rondônia revelou minúcias sobre a ação embrionária que gerou a postulação de Marcos Rocha; Confúcio relatou, dando gargalhadas, como aconselhou o antigo comandado deixando claro que todo o processo se deu por acaso.
Aliás, essas informações foram reforçadas pelo deputado estadual eleito Sargento Eyder Brasil, também do PSL.
Na útima quinta-feira (11), o parlamentar garantiu em entrevista ao programa Rondônia em Debate, na TV Gazeta, que se Confúcio Moura der mesmo as cartas como tem sido aventado até então, assumirá a postura de oposição ao eventual governo do correligionário Marcos Rocha.
Enfático, garantiu, à ocasião, que averiguaria informações sobre indicação de pessoa a mando do emedebista para “monitorar a agenda do futuro governador”.
"Vou averiguar e dar o xeque-mate", prometeu.
CONFIRA
"Se Confúcio der as cartas no Governo Marcos Rocha, serei oposição”, afirma sargento Eyder Brasil
No fim das contas, do jeito como as coisas se desenham no horizonte, Confúcio Moura será, de fato, o grande vencedor das eleições 2018: passou Valdir Raupp (MDB) para trás durante a convenção do MDB, foi eleito senador, ainda que em segundo lugar e quase exterminado pelo furor bolsonarista, e de quebra, muito provavelmente, terá condições de assumir uma espécie de terceiro mandato consecutivo.
Caso o panorama se concretize, resta saber se a novíssima composição da Assembleia Legislativa de Rondônia (ALE/RO), 50% renovada, diga-se de passagem, permitirá que o espectro do congressista ronde os corredores do Legislativo mantendo sob controle não só o Governo do Estado, mas também a Casa de Leis.
Autor / Fonte: Rondoniadinamica
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