O presidente do Simporo, Clay Milton Alves, e o diretor de imprensa do sindicato, José Carlos, foram recebidois em audiência esta semana pelo secretário estadual de Desenvolvimento Ambiental (Sedam), Elias Rezende de Oliveira, para debaterem sobre a craição de uma escala de viagem para os motoristas oficiais lotados na secretaria.

Segundo Clay Milton, ele apenas está se antecipando a uma questão que acontece com frequência na administração pública estadual: a condução de viaturas por técnicos ou comissionados, que além de configurar desvio de função ainda pode trazer prejuízos ao erário, em caso de acidentes, que pode ensejar pagamento de indenização.

Atualmente, segundo Clay Milton, a Sedam possui quinze motoristas efetivos e, por isso, não se justifica a condução de viaturas por técnicos, sob a alegação de economia de gastos. Em outras administrações, gestores utilizavam um decreto do ex-governador Bianco que libera a condução de viaturas por outros servidores, em caráter excpecional.

“É uma economia que nunca funicionou na prática. Aliás, muitas vezes já houve prisão de comissionados da Sedam, que ao invés de zelarem pela economia dos cofres públicos, estavam cobrando propina de empresários e suas madeireiras. Se há motorista no quadro, não há porque dispensá-lo e colocar a direção de viaturas nas mãos de técnicos”, disse Clay Milton. 

Autor / Fonte: SIMPORO/Marcos Santana

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