Deputados de Rondônia querem evitar greve na área da educação no estado

 

Durante a primeira reunião da Comissão de Educação, no Plenarinho da Assembleia Legislativa, na manhã desta quarta-feira (4), a presidente da comissão, deputada Lucia Tereza (PP), combinou com os demais integrantes uma conversa formal com os diretores do Sintero. Deverá ser enviado convite ao sindicato, para uma reunião na Casa de Leis.


Lucia Tereza explicou que não os deputados não podem, por exemplo, ser surpreendidos com uma greve na Educação. “Se for para ter greve, eu quero saber antes. Nós podemos intermediar, podemos evitar”, explicou.


A parlamentar disse, ainda, que não quer correr o risco de ser mal interpretada, mas precisava citar que se decepcionou quando a secretária de Estado da Educação chamou os deputados para um café da manhã. A expectativa era a de que fosse apresentado o plano educacional, mas isso não aconteceu.


“A secretária nos apresentou seus auxiliares e disse que deveríamos nos reportar a eles, porque ela e a secretária adjunta são muito ocupadas. Mas o café estava muito bom”, disse Lucia Tereza.


O deputado Ribamar Araújo (PT) disse que hoje ser professor é seguir uma profissão de risco. Mesmo assim, ele afirmou que nem tudo está perdido, porque em Porto Velho há três escolas, das Irmãs Marcelinas, que podem ser vistas como modelo.


Ribamar lembrou que as três escolas funcionam como se fossem públicas, sem cobrar mensalidades e com professores do Governo do Estado. “E são de alto nível, bem gerenciadas. Tenho a esperança de que um dia as demais sejam tratadas assim”, afirmou.


Adelino Follador (DEM) disse que é possível ser parceiro dos servidores públicos, ajudando a resolver problemas antes que se agravem. Ele destacou ser essa uma das funções dos deputados.


Aélcio da TV (PP) levantou uma outra questão. Ele citou que em Porto Velho há escola que foi depredada mais de trinta vezes e pediu para que a Comissão de Educação levante a bandeira da retomada da vigilância nas instuições de ensino.


“Não sei se o governador interrompeu o contrato da vigilância por problemas pessoais”, disse Aélcio, afirmando que é preciso encontrar uma solução imediata para o problema.

Autor / Fonte: Nilton Salina/ALE

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