Curta Amazônia Mundi promovendo o cinema independente em Porto Velho

Para o organizador do 6º Curta Amazônia Mundi, Carlos Levy, a nossa meta à cada edição é aproximar o público portovelhense da produção regional de filmes de nossa Amazônia, traduzindo o pensamento, a arte, a história do lugar, o roteiro de cada filme, de acordo com a interpretação, técnica, abordagem, linguagem dramática, tudo isso sintetizado num filme, seja de ficção, documentário, experimental e animação. A promoção de filmes regionais no Curta Amazônia Mundi, no meu ponto de vista, é mais uma forma de alavancarmos essas produções, mapear e fortalecer a produção independente na região, sintetiza Carlos Levy organizador geral.

Essa aproximação se observa nas categorias premiadas, melhor produção amazônica - Olhar de Cinema na Amazônia, onde todos os estados do Norte concorrem entre si, e a melhor produção rondoniense, que concorrem somente filmes de Rondônia.

Essa visibilidade que o festival de Cinema proporciona à esses novos talentos que surgem à cada edição no festival, é um feedback aos diretores que tem seu trabalho expresso no produzir filmes, mais que tem muitos desafios ainda pela frente, que é a distribuição e projeção de seu trabalho, aonde exibi-los e para quem exibi-los. Por isso que temos essa, digamos, janela alternativa independente de exibição de filmes ao público portovelhense, cujo projeto é de continuidade e por acreditarmos nesse nicho de mercado e na sua consolidação de filmes regionais na Amazônia e em Rondônia.

Da mesma forma que o realizador encontra dificuldades e barreiras na produção do seu filme, além da promoção, pós-produção, distribuição e comercialização, nós como promotores do festival de cinema, temos encontrado diversas e muitas barreiras na busca de apoio para realização de um evento regional, que projeta e promove positivamente a cidade, o estado e projeta as marcas privadas e públicas envolvidas.

Esse detalhe é um alerta para quem quer continuar mantendo o seu projeto cultural sem apoio institucional e acredita nessa terra. Além disso, lembramos também aos nobres parlamentares de que não dispomos de leis de incentivos culturais, municipal ou estadual. E, não temos perspectivas à curto, médio e longo prazo de sua criação para atender os segmentos culturais, havendo somente uns "ensaios" de gestores absolutos na mídia virtual que um dia essas leis de incentivo à Cultura irão entrar em cena, finalizou Carlos Levy.

Autor / Fonte: Assessoria

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