O dia 16 de junho de 2015 começou cedo na cidade de Costa Marques/Rondônia. A população foi acordada com fogos de artificio às 05h da manhã. No pátio da prefeitura o prefeito Chico Território, o comandante da Guarda Mirim, M. Silva, e sua tropa se encarregaram de saudar o dia em que a cidade comemora 34 anos de emancipação.

O dia todos foi de atividades cívicas, competições esportivas, desfiles, inaugurações, lançamento de obras e, no fim do dia, um bolo de 50 quilos foi cortado ao som de “parabéns pra você”. Centenas de pessoas participaram das comemorações em clima de harmonia e respeito, típico de uma grande reunião de família. 

As 07h começou a minimaratona masculina e feminina. Logo após a premiação da corrida, foi a formalidade de abertura, com autoridades civis, militares e eclesiásticas. Foram hasteadas as bandeiras e cantado os hinos Nacional e de Rondônia. Ainda na abertura o prefeito entregou à Secretária de Educação um livro sobre a Geodiversidade do Estado de Rondônia, publicado pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM). 

Às 10 horas foi descerrada a fita de inauguração das obras da Praça dos Pioneiros, que foi totalmente revitalizada. As 11h deu-se início na limpeza das ruas e avenidas da cidade, com uma patrulha mecanizada fornecida pelo DER/RO, através do Deputado Lebrão em parceria com o município.  

Durante todo o dia aconteceram competições de vôlei de areia, futebol de areia e futevôlei nos espaços da praça. A partir das 18 horas foi feita a entrega das premiações para os atletas e o bolo de 50 quilos foi cortado e distribuído para a população presente.
Costa Marques é um símbolo das belezas amazônicas – clima, rios, matas, vales e serras. Seu povo é a mistura dos povos do mundo – negros, brancos e índios – isso justifica sua beleza e sua alegria. As marcas da história do Brasil também fazem parte das belezas daquele lugar, representada pelo Real Forte Príncipe da Beira (1776). Como diz o hino da cidade: “Costa Marques: paraíso do Vale, onde Deus reuniu as belezas do mundo”.
 
 
Breve resumo da história de Costa Marques (Wikpedia):
 
No século XVII havia na foz do Rio São Domingos, no Guaporé, uma povoação chamada Palmela, onde se instalara a Missão São José.

Segundo registros de historiadores, o nome Palmela foi escolhido por um comerciante de Cuiabá, devido a uma tribo Caraíbas que habitava a região.
 
Em 14 de março de 1769, D. Luís Pinto de Souza, governador da Capitania de Mato Grosso, determinou que fossem trocados os nomes de vários lugares, dentre eles o de São José, que passaria a se chamar Leomil, e o Sítio das Pedras, de Destacamento de Palmela.
 
 
Francisco Chianca, um dos desbravadores da região do Rio Guaporé, seringalista, narrou que devido à queda nos preços da borracha, pela depressão ocorrida no fim da Primeira Guerra Mundial, a companhia que financiava os seringalistas se retirou da área, não deixando outra opção, senão a fuga do lugar. Chianca construiu um tapiri à beira do Rio Guaporé, na foz do Rio São Domindos, local conhecido como Porto da Barra de São Domingos.
 
No dia 19 de janeiro de 1920, relata Chianca que o Dr. Espiridião da Costa Marques, engenheiro e ilustre político mato-grossense, descia o Rio Guaporé, com destino ao Posto Fiscal de Guajará-Mirim e, ao cair da tarde, no Porto da Barra do São Domingos, parou para pernoitar no tapiri de Chianca.
 
O anfitrião, impressionado com a cultura do visitante, após a sua partida, no dia seguinte, escreveu num pedaço de caixa de sabão Porto Costa Marques, fixando a tabuleta à beira do barranco. Daí surgiu o nome do futuro município.
 
Em 1981 Costa Marques passou a categoria de Município. 

Autor / Fonte: Dejanir Haverroth

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