Conta suíça de mulher de Cunha pagou academia de tênis e cursos no exterior
— Publicada em 09/10/2015 às 22h22minBrasília - A conta aberta na Suíça em nome da mulher do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), Cláudia Cordeiro Cruz, foi usada para pagar despesas pessoais da família do parlamentar. Aberta em fevereiro de 2008, a conta recebeu 12 repasses no valor total de US$ 1,050 milhão até janeiro do ano passado oriundos de uma das offshores de Cunha - a Triumph SP, que tem conta também na Suíça. A conta em nome de Cláudia foi registrada no nome fantasia de Kopek e pagou gastos de cartão de crédito, academia de tênis na Flórida e cursos na Espanha e no Reino Unido.
Entre 4 de agosto de 2011 e 15 de fevereiro de 2012, foram transferidos US$ 119,795 mil da conta de Cláudia à universidade espanhola Esade. A publicitária Danielle Cunha, filha do presidente da Câmara, fez MBA na instituição entre agosto de 2011 e março de 2013 - período que compreende o tempo em que foram feitos os repasses. A informação consta no perfil de Danielle em uma rede social. Danielle negocia desde março, um mês depois que Cunha assumiu a presidência da Câmara, serviços de marketing político para deputados.
© Fornecido por Estadão O presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha
No total, foram feitos pagamentos pelas contas da esposa do peemedebista a duas companhias de cartão de crédito: a Corner Card recebeu da conta da esposa do parlamentar US$ 525,157 mil entre janeiro de 2013 e abril de 2015. Só entre agosto do no passado e abril deste ano foram pagos US$ 156,275 mil no cartão. A American Express também recebeu pagamento oriundo das contas de Cláudia, no valor de US$ 316,573 mil entre junho de 2008 e outubro de 2012.
A conta secreta da esposa do parlamentar também pagou US$ 8,405 mil para a Malvern College, em maio de 2008, escola no Reino Unido. Os gastos incluem ainda curso na famosa escola de tênis de Nick Bolletieri, a IMG Academies, que tem como ex-aluna a premiada Maria Sharapova. A escola, que tem várias unidades nos Estados Unidos, tem sede na Flórida.
Por fim, os investigadores suíços identificaram ainda US$ 52,421 mil de pagamento a uma pessoa física, em um banco na Inglaterra, entre 2008 e 2009.
O senador Antônio Carlos Magalhães (PFL-BA) presidiu o Senado de 1997 a 2001. Em maio de 2001 ele renunciou ao mandato após ser alvo de um processo no Conselho de Ética na Casa acusado de ser o mentor da violação do painel de votação do Senado durante a votação que determinou a cassação de Luiz Estevão (PMDB-DF), acusado de desviar dinheiro nas obras do Tribunal Regional do Trabalho em São Paulo. Na ocasião, os votos na sessão de cassação eram secretos.
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Jader Barbalho (PMDB-PA) foi presidente do Senado por menos de um ano, em 2001. Inimigo de ACM, ele deixou a Presidência da Casa em junho daquele ano em meio às acusações de envolvimento no esquema de desvio de dinheiro na Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam). Em outubro de 2001 ele chegou a renunciar ao mandato para evitar a cassação. Em fevereiro de 2002 chegou a ser preso, mas ficou apenas 11 horas na prisão e foi solto graças a um habeas corpus.
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O ex-deputado do PT de São Paulo foi presidente da Câmara de 2003 a 2005. Neste período ele recebeu R$ 50 mil do valerioduto, esquema de desvio de dinheiro que abasteceu o mensalão durante os primeiros anos do governo Lula, para contratar uma das empresas de publicidade de Marcos Valério na Câmara. Ele foi condenado a seis anos e quatro meses de prisão por corrupção passiva e peculato em 2012 pelo Supremo Tribunal Federal.
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Severino Cavalcanti (PP-PE) foi presidente da Câmara dos Deputados por menos de um ano, em 2005. Primeiro parlamentar do chamado "baixo clero" a assumir a Presidência da Casa, Severino renunciou ao cargo e ao mandato em 21 de setembro daquele anos após ser acusado de cobrar propina de R$ 10 mil por mês do dono de um dos restaurantes da Câmara.
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O ex-presidente da República e ex-senador pelo PMDB de Alagoas, José Sarney, presidiu o Senado quatro vezes (1995-1997; 2003-2005; 2009-2010 e 2011-2012). Em u2009 foi protagonista de um dos mais emblemáticos escândalos da casa, o dos chamados atos secretos, que não eram divulgados ao público e foram usados, dentre outros, para contratar vários parentes do clã Sarney, inclusive que não trabalhavam na Casa. Todas as denúncias contra ele no Conselho de Ética foram arquivados e as investigações policiais do caso não deram em nada até agora.
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Atual presidente do Senado desde 2013, Renan Calheiros (PMDB-AL), teve que renunciar ao cargo na primeira vez que comandou a Casa, entre 2005 e 2007, em meio às acusações de que recebia propina para beneficiar a empreiteira Mendes Junior e utilizava parte deste recurso para pagar despesas da jornalista Mônica Veloso, com quem manteve um caso extraconjugal. Ele deixou a Presidência da Casa em 2007 e mesmo sendo alvo de dois processos de cassação conseguiu manter seu mandato. Atualmente é alvo de três inquéritos no STF que apuram seu envolvimento no esquema de corrupção na Petrobrás.
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Autor / Fonte: Estad�o
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