Colorado: Em hospital que atendeu cavalo, paciente humana é maltratada

 

Desabafo foi feito nas redes sociais

 
 
Através das redes sociais, o locutor Roni Freitas, espécie de líder virtual da oposição em Colorado do Oeste, divulgou o comovente desabafo de uma auxiliar de dentista, que relatou sua angústia ao ser atendida no hospital público da cidade.

Ao ler o post contendo a denúncia (que o leitor confere abaixo, na íntegra), o FOLHA DO SUL ON LINE ligou para Lucineia Anastácia, a autora do texto, que contou o que precisou enfrentar para tentar se curar de uma inflamação na garganta.

 

Segundo ela, na sexta-feira passada, ao buscar ajuda médica, ela tomou uma dose de Diclofenaco e acabou desmaiando. Não bastasse o transtorno, ainda teve que ouvir o médico dizer que a culpa pelo ocorrido era dela mesma, que teria “apagado” por medo.

 

Já na terça-feira desta semana, a paciente retornou e recebeu a prescrição de uma injeção para combater os fungos na garganta inflamada. Como não havia o produto no hospital, ela comprou, mas resolveu seguir a orientação médica de fazer um testes para saber se não era alérgica. Segundo narrou em sua postagem, nenhum profissional de saúde quis executar o procedimento.

 

Resultado da falta de preparo: Lucineia continua doente e com o medicamento comprado guardado em casa. Detalhe do caso: o hospital que submeteu uma paciente humana a tanto constrangimento é o mesmo que acabou virando notícia em todo o Brasil após fazer exames de raio-X num cavalo.
 

Veja a postagem da coloradense que repercutiu no Facebook:

 

 
Bom dia amigos,
hoje venho "parabenizar" o sistema público de saúde de nossa cidade.
Não é de hoje que ouvimos falar de suas performances e contradições chegando até á estampar os noticiários nacionais. Pois bem, depois de uma queda brusca de pressão neste mesmo Hospital nesta semana, tive novamente que passar pelo médico que me receitou uma besetacil, que segundo o mesmo eu mesma teria que comprar por que não havia no hospital. Falou também de um teste para verificar alergia ao medicamento. Depois de comprar o medicamento tive a infelicidade de ser atendida por outros "profissionais", ou até mesmo de não ser um cavalo ou mula. Digo isto, não por considerar a importância da vida do pobre animal, mas pela constante contradição no atendimento público. O fato é que estes profissionais negaram-se á fazer um simples teste, (sendo que se por acaso a pessoa não faz esse teste caso toma a tal medicação no qual manifeste a alergia, pode sofrer um choque anafilático levando a óbito). Cheguei á desmaiar com a pressão 5/4. Este mesmo desmaio que segundo o médico seria ocasionado por medo. Prezados profissionais, medo tenho eu de que todos os cidadãos coloradenses assim como eu tenham que lidar com o descaso com a vida humana como se vê muitas vezes por aqui.
—  se sentindo INDIGNADA em Colorado do Oeste, Brazil.
 



Fonte: Folha do Sul
Autor: Da redação

 

Autor / Fonte: Folha do Sul

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