Cerejeiras: Lei eleitoral severa e crise desanimam candidatos

Muito fraca. Foi assim que começou a campanha política em Cerejeiras. Aliás, ao que parece, a corrida eleitoral no município parece não ter começado. Nenhum um carro de som, nenhuma reunião pública, nenhuma placa instalada no quintal de alguém.

Os poucos sinais de que a cidade acaba de entrar num pleito eleitoral estão na internet, através das redes sociais – ainda assim de forma bastante tímida.

Segundo uma apuração do FOLHA DO SUL ON LINE, embora os candidatos já estejam liberados desde a ultima terça-feira (16) para pedir votos e fazer – de fato – a dita campanha, os pretendentes cargos de prefeito, vice e vereador só deve mesmo começar a dar mais visibilidade à campanha no mês que vem.

A razão da lentidão em dar início à campanha são: primeiro, falta de dinheiro. Esse pleito promete ser o mais pobre de todos; segundo é que, em tese, ninguém teve a candidatura de fato deferida (autorizada) pela Justiça Eleitoral em Cerejeiras. Todas estão em análise e uma posição oficial sobre ela só saíra depois do dia 26 deste mês.

Além das restrições naturais da recessão econômica e possíveis impugnações, há também uma lei que restringe o gasto de campanha para cada cargo disputado. Os cavaletes nos canteiros e os letreiros nos muros, por exemplo, estão proibidos neste pleito. Para Cerejeiras, por exemplo, um candidato a prefeito só poderá gastar, no máximo, R$ 139 mil.

Os eleitores de Cerejeiras têm dois candidatos a prefeito para escolher: o atual, Airton Gomes (PP), e o ex-prefeito, Kléber Calisto (PMDB). O município também conta com 54 candidaturas a vereador registradas.

Fonte: Folha do Sul 
Autor: Rildo Costa

Autor / Fonte: Folha do Sul

Leia Também

Comentários