A Seleção Brasileira finalmente conheceu alguns dos adversários que vai enfrentar na Copa América de 2019. Em sorteio realizado pela Conmebol, ficou definido que Bolívia, Venezuela e Peru vão dividir grupo com o Brasil. Enquanto isso, Argentina e Uruguai foram sorteadas em chaves mais complicadas e podem encontrar dificuldades logo na primeira fase. A competição acontece nos meses de junho e julho deste ano.
O confronto abrindo o torneio será contra a Bolívia, e vai acontecer no estádio do Morumbi, em São Paulo. O retrospecto do Brasil no confronto é bem favorável, com uma larga vantagem e uma invencibilidade dentro de casa. Já foram 29 confrontos, entre as duas seleções, sendo 20 vitórias brasileiras, quatro empates e apenas cinco partidas vencidas pela seleção boliviana, segundo reportagem do portal Lance.
Na segunda rodada, a Seleção vai até Salvador enfrentar a equipe venezuelana, outro confronto com larga vantagem brasileira. São 21 vitórias, dois empates e só uma derrota, em 24 jogos disputados pelas duas equipes. Com um aproveitamento de 90,2%, é possível esperar que o Brasil consiga vencer, com certa tranquilidade, os dois primeiros jogos.
Fonte: Selección Peruana - FPF via Facebook
A última partida será contra o Peru, que andou dando algum trabalho, recentemente, para a Seleção Brasileira. Mesmo tendo um retrospecto favorável, com 30 vitórias em 42 jogos disputados, o último confronto oficial acabou com derrota do Brasil. O jogo foi pela Copa América Centenário, em 2016. Na ocasião, o resultado não só classificou o Peru para a fase seguinte, como eliminou a Seleção. Isso resultou na demissão de Dunga.
Pensando no Mundial do Qatar
Em 2019, o Brasil vai entrar com alguma pressão na Copa América. Além de jogar em casa, a equipe de Tite precisa acabar com as desconfianças que existem entre os torcedores. O torneio continental parece ser a situação perfeita para que os jogadores, assim como a comissão técnica, façam um bom teste para as Eliminatórias da Copa do Mundo de 2022.
Após a eliminação no Mundial da Rússia, a Seleção conseguiu fazer uma renovação rápida e venceu os seis amistosos que disputou. Ou seja, encerrou 2018 com 100% de aproveitamento em partidas amistosas. Além disso, venceu jogos complicados contra Argentina e Uruguai, possíveis adversários na Copa América.
Fonte: Confederação Brasileira de Futebol via Facebook
Todos esses resultados têm feito do Brasil um possível favorito, não apenas para a competição continental, mas também para a Copa do Mundo de 2022, no Qatar. Segundo o portal de aposta esportiva Betfair, no dia 30 de janeiro, a Seleção de Tite foi a que mais evoluiu depois do Mundial da Rússia. Com 18,2% de chance de título para o próximo torneio da FIFA, ela deixou para trás a atual campeã França, e também as gigantes Alemanha e Espanha.
A própria comissão técnica da Seleção concorda com esse favoritismo e o bom momento da equipe em campo. Em entrevista para o canal SporTV, Tite comentou que a expectativa pelo resultado positivo é alta, e a obrigação é toda dos donos da casa. Além disso, a performance do Brasil pode definir o futuro da equipe nos próximos três anos, que vão servir de preparação até o Mundial do Qatar. O treinador quer se firmar no cargo, vencer o título e ir com toda tranquilidade para uma segunda tentativa, após falhar em 2018.
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