Acir cobra mais agilidade nos projetos da Ferrovia Bioceânica

O senador Acir Gurgacz (PDT-RO) cobrou dos representantes do governo federal mais agilidade na definição do modelo de concessão ou de parceria público-privado para a construção da Ferrovia Bioceânica, projetada para ligar o litoral brasileiro ao peruano, cortando Rondônia de Norte a Sul.

 

Gurgacz também cobrou a apresentação do projeto básico do trecho Vilhena/Porto Velho e a contratação do Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental da Obra (Evetea), que está em fase de licitação. As cobranças foram feitas em audiência pública conjunta das Comissões de Serviços de Infraestrutura (CI), Relações Exteriores (CRE) e Assuntos Sociais (CAS) do Senado.

 

“Esta é uma ferrovia importante para o país, integrando a América do Sul e abrindo caminho para a China e os países asiáticos, no entanto, infelizmente o que vemos é uma falta de alinhamento dos ministérios e empresas do governo federal que não trabalham de forma integrada e ainda não conseguiram apresentam um projeto básico para essa ferrovia”, lamentou Acir.

 

O objetivo da ferrovia é ampliar o comércio do Brasil com o mercado asiático, por meio do Oceano Pacífico. O empreendimento pode mudar a geografia do continente e abrir novas oportunidades para o Brasil. Representantes do Ministério do Planejamento, do Itamaraty, do Ministério dos Transportes e das embaixadas chinesa e peruana estiveram presentes no debate.

 

Os presidentes do Brasil, China e Peru assinaram um memorando de entendimento, em julho de 2014, para construir a Ferrovia Bioceânica. O acordo trilateral foi firmado entre os Ministérios de Transportes e Comunicações do Peru, Ministério de Transportes do Brasil e a Comissão Nacional de Desenvolvimento e de Reforma da China.

 

O Brasil e a China criaram um fundo de US$ 50 bilhões – em maio de 2015, quando foram fechados 35 acordos de investimentos e comércio exterior, num total de US$ 53 bi, incluindo a ferrovia.

 

O custo estimado de uma estrada de ferro de 5.300 quilômetros ligando Peru e Brasil, que levaria seis anos para ser construída, é da ordem de US$ 10 bilhões.

Autor / Fonte: Assessoria

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