O Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Civil do Estado de Rondônia (Sticcero) realizou, nesta terça-feira, nos canteiros de obras das usinas de Jirau e Santo Antônio uma assembléia ordinária com os trabalhadores para análise e deliberação sobre a proposta patronal de reajuste escalonado de 7,5 % para quem recebe até R$ 2.650,00 e de 6,5% para quem tem salário superior a este valor.
 
A assembléia foi presidida pelo sindicalista Raimundo Soares Toco, presidente do Sticcero, e contou com as participações de Cláudio da Silva Gomes, presidente da Confederação dos Trabalhadores da Indústria da Construção Civil e Madeira (Conticom
​) e Itamar Ferreira, presidente regional da Central Única dos Trabalhadores de Rondônia (CUT-RO).
 
Na oportunidade, Toco colocou a proposta salarial em votação e, por unanimidade foi rejeita pelos trabalhadores.
 
A proposta de vale alimentação patronal  também foi dada a conhecer aos trabalhadores, sendo a primeira faixa de R$ 380,00, a segunda R$ 293,00 e a decisão da categoria foi a mesma.
 
Sem acordo à proposta patronal, o sindicalista Toco apresentou um indicativo de greve e que foi aprovado pelos trabalhadores presentes às assembléias de Jirau e Santo Antônio e, conforme a Lei de Greve Nº 7.783/89, a diretoria do Sticcero enviou comunicado as empresas. As empresas devem apresentar uma nova proposta para que a mesma possa ser apreciada na assembléia que será realizada na próxima sexta-feira, às 7 horas, em Santo Antônio e às 7h30, em Jirau. Caso os trabalhadores não aprovem a proposta, a categoria entra em greve por tempo indeterminado.
 
Toco disse acreditar no bom senso dos empresários e espera que novas rodadas de negociações possam ocorrer com a diretoria do Sticcero e a Comissão de Negociação de Trabalhadores até quinta-feira à noite, para que uma nova proposta patronal possa ser apresentada e debatida com os trabalhadores de Santo Antônio e Jirau na manhã da próxima sexta-feira.

Autor / Fonte: Ass /Sticcero

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