Médici inicia processo de criação do Plano de Saneamento
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Gestores e técnicos da prefeitura de Presidente Médici-RO deram início a elaboração do Plano de Saneamento para as áreas rural e urbana do município. Nesta quinta-feira (21), representes da Fundação Nacional de Saúde – Funasa repassaram as primeiras orientações sobre as atividades. Na reunião, a prefeita Lurdinha do Sindicato enfatizou a necessidade de se construir um plano com a participação da comunidade.
O Plano de Saneamento, que passa pelas primeiras fases de discussões técnicas, prevê contemplação eficaz em quatro eixos: tratamento e abastecimento de água, esgotamento sanitário, controle das águas pluviais e destinação adequada final aos resíduos sólidos. De acordo com a prefeitura, o projeto visa implementação de políticas com planejamento abrangente para as próximas duas décadas.
Pelo menos 14 municípios rondonienses firmaram convênio com a Funasa, para obtenção de recursos para a elaboração e execução do Plano de Saneamento. Em Médici, serão empreendidos R$ 218 milhões, somado o repasse federal feito pela fundação e a contrapartida da administração municipal. Segundo a prefeita, todos os trâmites licitatórios para a contratação da empresa responsável pela construção do Plano já foram concluídos.
Da reunião, saíram os nomes dos titulares que passam a compor os dois primeiros comitês de coordenação e execução do plano. A equipe gestora elaborou ofícios convite para representantes da Secretaria Municipal de Obras, Caerd, Sindicato Rural, Conselho Municipal de Saúde, ONG ambiental, Secretaria Municipal de Saúde, Câmara de Vereadores e Ministério Público. A ideia é criar um ambiente de discussão e envolvimento da sociedade.
“Esse Plano Municipal tem de ser feito de forma participativa, para que a sociedade possa opinar e se conscientizar das mudanças culturais, sociais e estruturais necessárias para se alcançar melhores níveis de saúde pública”, salienta a prefeita Lurdinha. Neste sentido, endossou a coordenadora do Núcleo Intersetorial de Cooperação Técnica da Funasa, Marelyn oliveira: “a partir do próximo ano, nenhum município captará recursos sem a participação da comunidade nos projetos”.
Autor / Fonte: Willian Luiz/AROM
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